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Brasil

“TAXADD”: A REVOLTA DOS CONSUMIDORES CONTRA A “TAXA DAS BLUSINHAS”

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Nas últimas semanas, as redes sociais brasileiras foram inundadas por memes e críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O motivo? A chamada “taxa das blusinhas”, que está prestes a entrar em vigor. Mas o que exatamente é essa taxa e por que ela se tornou tão polêmica?

A “taxa das blusinhas” refere-se a um novo imposto sobre compras feitas em sites internacionais no valor de até US$ 50. Aprovada pelo Senado e aguardando a sanção do presidente Lula, essa medida impactará produtos adquiridos em plataformas como Shopee, Shein e AliExpress. Além do imposto de importação de 20%, os consumidores também terão que pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que já existia e corresponde a 17% do valor da compra.

A população brasileira não recebeu bem essa nova taxação. Nas redes sociais, o ministro Haddad foi apelidado de “Taxad” e “Zé do Taxão”. Os memes viralizaram, retratando-o como um implacável aumentador de impostos. Até mesmo a Times Square, em Nova York, exibiu um desses memes em seus telões.

O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu indiretamente o colega de Esplanada dos Ministérios, argumentando que a carga tributária não aumentou de 2022 para 2023. Segundo números do Tesouro Nacional, a carga tributária representou 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, uma queda em relação ao ano anterior. No entanto, os consumidores continuam insatisfeitos com a imposição da “taxa das blusinhas” e a pressão sobre o poder de compra.

A “taxa das blusinhas” é mais do que um simples imposto; é um símbolo da insatisfação dos brasileiros com a política tributária. Enquanto o governo busca preservar empregos e garantir lealdade concorrencial, os consumidores continuam a expressar sua revolta nas redes sociais. Resta saber como essa polêmica se desdobrará nos próximos meses.

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