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FRAUDE ELEITORAL EM PAULÍNIA: PROMOTORA DO MPE DENUNCIA REINCIDÊNCIAS DE CANDIDATO INELEGÍVEL

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Em um cenário político marcado por controvérsias, a promotora do Ministério Público Eleitoral (MPE), Paula Alessandra de Oliveira Jodas, trouxe à tona graves acusações contra um candidato à prefeitura de Paulínia. Segundo Jodas, o ex-prefeito Edson Moura, inelegível devido a condenações por improbidade administrativa, estaria repetindo um esquema fraudulento já reconhecido judicialmente.

Em 2012, Edson Moura, ciente de sua inelegibilidade, lançou-se candidato, realizou campanha e, em um movimento de última hora, substituiu-se por seu filho, Edson Moura Júnior, que acabou vencendo as eleições. Esse ato foi posteriormente reconhecido como fraudulento pela Justiça.

Agora, em 2024, Moura está novamente no centro de uma polêmica semelhante. A promotora Jodas afirma que ele iniciou sua campanha sabendo de sua inelegibilidade e já tem sua esposa, Daiane Cristina da Silva, como possível candidata a vice-prefeita. A promotora sugere que Daiane, que já foi candidata majoritária em outras eleições, poderia substituir Moura futuramente, repetindo o esquema de 2012.

Jodas destaca que há evidências claras de uso fraudulento de meios legítimos por parte de Moura, com o objetivo de obter resultados que ele já sabe serem indevidos ou ilegítimos. “Permitir que Edson Moura concorra novamente é anuir com ato evidentemente fraudulento”, afirmou a promotora.

A situação tem gerado grande instabilidade política em Paulínia. Em 2012, a substituição de última hora causou diversas trocas de prefeito nos anos seguintes, afetando a governabilidade do município. A promotora espera que a Justiça Eleitoral de Paulínia julgue procedente a impugnação e indefira o registro de candidatura de Moura, evitando que o cenário de instabilidade se repita.

O caso de Edson Moura é um exemplo claro de como a manipulação de regras eleitorais pode comprometer a integridade do processo democrático. A atuação vigilante do Ministério Público Eleitoral e da Justiça é essencial para garantir que fraudes como essa não se repitam, preservando a confiança da população nas instituições e no sistema eleitoral.

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