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BANCO CENTRAL CONFIANTE: META DE INFLAÇÃO DE 3% É ALCANÇÁVEL, AFIRMA GUILLEN

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Em um cenário econômico desafiador, o Banco Central do Brasil reafirma sua confiança na meta de inflação de 3%. Durante o evento JHSF Capital Day, realizado em São Paulo, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, declarou que atingir essa meta é “plenamente factível”.

Guillen destacou que, no passado, as metas de inflação eram diferentes, o que influenciava as expectativas do mercado. “No passado, a meta também era diferente, a meta não era de 3%. Então, as expectativas estavam em outro nível, porque a meta estava em outro nível”, explicou. Essa mudança de perspectiva é crucial para entender a atual política monetária do Banco Central.

Para alcançar a meta de 3%, o Banco Central está disposto a adotar todas as medidas necessárias. Recentemente, a taxa básica de juros, a Selic, foi elevada em 25 pontos-base, atingindo 10,75% ao ano. Essa ação visa controlar a inflação e alinhar as expectativas do mercado com a meta estabelecida.

Apesar da confiança do Banco Central, alguns economistas e agentes do mercado questionam a viabilidade de uma meta tão estrita, especialmente considerando o histórico de inflação elevada no Brasil. No entanto, Guillen defendeu a decisão, afirmando que o decreto que fixou a meta em 3% “sepultou” qualquer dúvida sobre o compromisso do Banco Central com esse objetivo.

Durante o evento, Guillen também abordou o cenário cambial e as contas externas do Brasil. Ele mencionou que, apesar do aumento no déficit de contas externas, o Investimento Direto no País (IDP) tem sido suficiente para sustentar esse déficit. “As contas externas estão em situação confortável”, afirmou.

O Banco Central continua comprometido com a meta de inflação de 3% e está preparado para ajustar suas políticas conforme necessário para atingir esse objetivo. A confiança de Guillen reflete um esforço contínuo para estabilizar a economia brasileira e garantir um ambiente econômico previsível e controlado.

A meta de inflação de 3% é mais do que um número; é um compromisso com a estabilidade econômica e a confiança no futuro do Brasil.

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