INSTABILIDADE À VISTA: DANILO BARROS E OS RISCOS DE UMA VITÓRIA CONTROVERSA EM PAULÍNIA

Danilo Barros responde a um processo criminal que pode resultar em sua prisão e na perda de seus direitos políticos. O caso remonta a 2018, quando Barros, junto com outros 12 vereadores, foi afastado pela Justiça sob a acusação de impedir investigações sobre contratos emergenciais durante o governo do então prefeito Dixon Carvalho. Segundo o Ministério Público, os vereadores teriam recebido vantagens indevidas para barrar a abertura de comissões parlamentares de inquérito que investigariam supostas ilegalidades nos contratos de merenda escolar e coleta de lixo.

A candidatura de Danilo Barros já foi alvo de uma Ação de Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC), que alega sua inelegibilidade devido ao processo criminal em andamento. Caso Barros seja eleito e posteriormente condenado, Paulínia poderá enfrentar uma nova eleição ou a nomeação de um novo prefeito, o que traria mais instabilidade política para a cidade.

O apoio do atual prefeito Du Cazellato a Danilo Barros também é motivo de controvérsia. Cazellato, que não pode concorrer nesta eleição, tem sido acusado de usar a máquina pública para favorecer a candidatura de Barros, criando uma falsa expectativa entre os eleitores de que ele próprio estaria concorrendo.

A eleição de domingo é crucial para o futuro político de Paulínia. Com um candidato enfrentando sérios problemas judiciais, a cidade corre o risco de entrar em um novo ciclo de instabilidade. Os eleitores terão que decidir se estão dispostos a correr esse risco ou se preferem optar por um candidato sem pendências judiciais.