⚠️ O CAOS POLÍTICO DE SUMARÉ: ESCÂNDALOS, SILÊNCIO DA CÂMARA E O COLAPSO DA CONFIANÇA PÚBLICA

Enquanto a cidade vira destaque nacional por suspeitas de corrupção, má gestão e operações policiais, o Legislativo se mantém inerte diante de uma avalanche de denúncias

📍 Sumaré (SP) – A política sumareense entrou em colapso moral. Em menos de dez meses de gestão, a cidade acumula escândalos de corrupção, exonerações sem explicações, denúncias de assédio moral e investigações do Gaeco, Polícia Federal e Ministério Público.
Mas o que mais choca a população não é apenas o volume de irregularidades — e sim a completa inércia da Câmara Municipal, que até o momento não instaurou nenhuma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para apurar as denúncias públicas que ecoam por toda a cidade.

💥 ESCÂNDALOS EM SÉRIE: DE SERVIDORA FANTASMA A SECRETÁRIOS INVESTIGADOS

A cada semana, um novo capítulo se soma à lista de polêmicas da atual administração. Entre os casos que já se tornaram públicos, estão:

• Servidora Fantasma: indicada por uma vereadora de Americana, estava lotada no gabinete do vice-prefeito, mas trabalhava irregularmente no SMMUR. Após denúncias internas, o então secretário Willian Martoni foi transferido de pasta, a servidora exonerada — e o caso abafado. Nenhum esclarecimento oficial foi dado à população.

• Exoneração Misteriosa: o ex-secretário Guilherme Dall’Orto foi afastado sem justificativa formal, mas sob suspeita de envolvimento em esquema de propina, segundo investigações preliminares.

• Juninho do Vale: ex-secretário de Administração, também exonerado, figura em apurações sobre o mesmo caso de propina envolvendo contratos e licitações.

• Wellington da Farmácia: atual líder do governo na Câmara, teve pedido de prisão expedido pelo Gaeco por investigações de corrupção ativa e passiva, referentes ao período em que era secretário de Governo.

• Secretário de Educação exonerado: Danilo de Azevedo Costa foi afastado nesta semana após operação da Polícia Federal, revelando suspeitas de corrupção e contratos irregulares em Tocantins e Goiás, de onde veio com investigações em curso.

• Denúncia de Assédio Moral: a servidora Fernanda Nagao, com anos de experiência, usou a tribuna da Câmara em sessão ordinária para denunciar assédio moral e perseguição política dentro da Secretaria de Saúde e nas UPAs da cidade.

• Decreto de Contenção de Gastos: em um ano recorde de arrecadação e vários empréstimos aprovados na Câmara, todos em URGÊNCIA, além de emendas parlamentares estaduais e federais recebidas, a falta de dinheiro se torna inexplicável.

E, apesar de todos esses episódios, nenhuma Comissão Especial de Inquérito foi aberta pela Câmara Municipal de Sumaré.

🚔 Exonerações que ampliam o caos

Nos últimos dias, novas exonerações voltaram a sacudir a administração municipal:

• O Secretário de Segurança Pública foi exonerado sem qualquer explicação oficial, em meio a rumores de irregularidades administrativas.

• O Gerente das Cidades, cargo de confiança com status equivalente ao de secretário, também foi afastado sem justificativas públicas, aumentando a lista de desligamentos misteriosos.

• Superintendente, figura próxima da cúpula política da prefeitura, foi igualmente exonerado. Fontes ligadas ao setor administrativo apontam que há suspeitas de envolvimento com casos de propina, o que ainda não foi esclarecido pela gestão.

Essas demissões em série — todas sem transparência ou nota oficial convincente — reforçam a percepção de um governo instável, conflituoso e sob intensa pressão judicial.

⚖️ O QUE A LEI DIZ: A CÂMARA TEM DEVER LEGAL DE INVESTIGAR

De acordo com o artigo 31 da Constituição Federal, a fiscalização do Executivo é DEVER do Poder Legislativo municipal, com o auxílio dos tribunais de contas. Já o artigo 58 determina que as comissões parlamentares têm poder de investigação próprio das autoridades judiciais.

Além disso, o Regimento Interno da Câmara de Sumaré prevê que, diante de denúncia formal ou pública feita na tribuna, o Legislativo deve:

1. Apurar a veracidade dos fatos;

2. Instaurar Comissão Especial de Inquérito (CEI), caso haja indícios ou relevância pública;

3. Encaminhar relatório conclusivo ao Ministério Público e demais órgãos competentes.

Ou seja: se verdadeira, a denúncia deve gerar representação contra os envolvidos; se falsa, o denunciante deve ser responsabilizado por falso testemunho.
A omissão, nesse caso, configura descumprimento do dever constitucional de fiscalização.

🏛️ QUANDO O LEGISLATIVO FALHA, A DEMOCRACIA DESABA

Em tese, o Legislativo é o guardião da transparência e da legalidade no município. Mas em Sumaré, a Câmara parece ter abd icado desse papel, transformando-se em uma base submissa ao Executivo.

Mesmo com a população escolhendo 16 vereadores de oposição nas urnas, hoje a cidade assiste a um plenário silenciado, sem questionamentos, sem CPIs, e sem qualquer demonstração de independência política.

Com tantas exonerações, investigações e operações, a pergunta que circula nas ruas é:

“Quem será o próximo a cair?”
“Tem mais investigações em curso?”

A população começa a perder a fé na política local. Postagens diversas e espontâneas em redes sociais e conversas de rua mostram descrença total nos vereadores e clamor por renovação total da CÂMARA nas próximas eleições.

“Já passou da hora de trocar todos”, dizem moradores revoltados.

🔔 O SILÊNCIO QUE GRITA: A HONRA DA TRIBUNA ESTÁ EM JOGO

Quando uma cidadã sobe à tribuna e denuncia abusos, o que está em pauta não é apenas o conteúdo da denúncia, mas a HONRA da tribuna — símbolo máximo da voz do povo dentro da Casa de Leis.
Ignorar um pronunciamento público em sessão oficial é trair o próprio princípio da democracia representativa, e atestar perante a sociedade que para essa gestão legislativa a TRIBUNA está abaixo de interesses que a sociedade ainda desconhece.

O silêncio da Câmara não é visto apenas como omissão — é também visto como cumplicidade institucional de políticos escolhidos como opositores, mas se tornaram base de governo e ignoraram os votos recebidos nas urnas.

🧩 CONCLUSÃO: SUMARÉ MERGULHA EM UM CAOS POLÍTICO SEM PRECEDENTES

Com tantas suspeitas, demissões, investigações e omissões, Sumaré vive uma crise ética sem igual em sua história política recente.
A cidade está nas manchetes nacionais pelos motivos errados, e a população, cansada, exige uma nova postura: transparência, coragem e responsabilidade referente a Câmara Municipal.

Enquanto isso, os vereadores permanecem em silêncio — e o caos político não só segue reinando, mas piorando a cada dia.

📍 Redação Auge1 – Jornalismo independente.

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📚 Fontes: Constituição Federal, Regimento Interno da Câmara Municipal de Sumaré, Decreto-Lei nº 201/1967, GAECO, Polícia Federal, Ministério Público, Diário Oficial, pronunciamentos em sessão plenária, e apuração da Redação Auge1.