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ALCKMIN CRITICA EXCLUSÃO DE ARMAS DO IMPOSTO SELETIVO: ‘RUIM É TIRAR ARMAS, NÃO COLOCAR COMIDA NA CESTA BÁSICA’

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Em um evento recente, o vice-presidente Geraldo Alckmin fez declarações contundentes sobre a recente regulamentação da reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados. Alckmin criticou a decisão de excluir armas do imposto seletivo, conhecido como “imposto do pecado”, enquanto alimentos foram incluídos na cesta básica com alíquota zero.

Durante o evento do Programa Brasil Mais Produtivo, realizado na sede do Sebrae em Brasília, Alckmin afirmou: “Você tinha duas alternativas. Cashback, ou seja, devolver o imposto para a população mais carente ou isentar as carnes. Você colocar comida na cesta básica não é ruim, ruim é você retirar do seletivo as armas”. A declaração gerou um debate acalorado sobre as prioridades fiscais e a segurança pública no Brasil.

O imposto seletivo, ou “imposto do pecado”, é uma alíquota maior aplicada a produtos que prejudicam a saúde ou o meio ambiente, como bebidas alcoólicas e açucaradas. A exclusão das armas dessa categoria foi vista por Alckmin como um equívoco, especialmente em um país onde a violência armada é uma preocupação constante.

A fala de Alckmin provocou reações diversas. Defensores da inclusão das armas no imposto seletivo argumentam que a medida ajudaria a desestimular a compra de armas e, consequentemente, reduziria a violência. Por outro lado, opositores da medida, incluindo alguns parlamentares, acreditam que a tributação de armas não resolveria os problemas de segurança e poderia prejudicar cidadãos que buscam se proteger.

A regulamentação da reforma tributária também incluiu proteínas animais na cesta básica, isentando-as de impostos. Essa medida foi bem recebida por muitos, pois visa aliviar o custo de vida para as famílias mais pobres. No entanto, Alckmin destacou que a verdadeira questão não é a inclusão de alimentos na cesta básica, mas sim a exclusão de itens que deveriam ser taxados de forma mais rigorosa.

As declarações de Geraldo Alckmin trazem à tona um debate crucial sobre as prioridades fiscais e a segurança pública no Brasil. A exclusão das armas do imposto seletivo, enquanto alimentos são isentos, levanta questões sobre a eficácia das políticas tributárias e seu impacto na sociedade. À medida que a discussão avança, será essencial encontrar um equilíbrio que promova tanto a justiça fiscal quanto a segurança pública.

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