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CGU REVELA NEPOTISMO E MÁ GESTÃO NO PROGRAMA MÉDICOS PELO BRASIL

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Um relatório recente da Controladoria-Geral da União (CGU) trouxe à tona uma série de irregularidades no programa Médicos pelo Brasil, que foi criado para substituir o Mais Médicos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A auditoria revelou casos de nepotismo, má utilização de recursos públicos e pagamentos por serviços não comprovados.

O programa Médicos pelo Brasil foi instituído em 2019, por meio de uma Medida Provisória, com o objetivo de melhorar a atenção primária à saúde em áreas carentes do país. Para viabilizar a execução do programa, foi criada a Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps) em março de 2020.

A CGU identificou diversas falhas na gestão da Adaps, incluindo:

  • Nepotismo: Contratação de familiares e amigos dos dirigentes da agência para cargos de consultoria.
  • Conflito de Interesses: Processos seletivos direcionados para beneficiar pessoas próximas aos gestores.
  • Pagamentos Indevidos: Consultores foram remunerados sem a devida comprovação de entrega dos serviços contratados.
  • Acúmulo de Funções: Funcionários do Ministério da Saúde foram contratados pela Adaps, o que é vedado por lei.

O relatório da CGU gerou grande repercussão e levou o governo atual a reformular completamente o programa Médicos pelo Brasil. O ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, destacou a importância de corrigir essas falhas para garantir a integridade dos processos administrativos e evitar prejuízos ao erário público.

A divulgação das irregularidades no programa Médicos pelo Brasil reacendeu o debate sobre a gestão de recursos públicos e a transparência nas contratações governamentais. Especialistas em saúde pública e gestores de políticas públicas estão atentos aos desdobramentos e às medidas que serão adotadas para corrigir as falhas apontadas pela CGU.

O relatório da CGU sobre o programa Médicos pelo Brasil expõe graves irregularidades que comprometem a eficiência e a transparência na gestão pública. As ações corretivas adotadas pelo governo serão cruciais para restaurar a confiança na administração pública e garantir que os recursos destinados à saúde sejam utilizados de forma adequada e eficiente.

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