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CID MOREIRA: A VOZ QUE MARCOU GERAÇÕES SE CALA AOS 97 ANOS

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O Brasil se despede de um dos maiores ícones do jornalismo televisivo. Cid Moreira, conhecido por sua voz inconfundível e presença marcante, faleceu nesta quinta-feira, 3 de outubro, aos 97 anos. O jornalista estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando de uma pneumonia.

Nascido em Taubaté, São Paulo, em 29 de setembro de 1927, Cid Moreira iniciou sua carreira aos 15 anos na rádio Difusora de Taubaté. Sua voz grave e distinta rapidamente o destacou, levando-o a trabalhar em diversas rádios importantes, como a Rádio Bandeirantes e a Rádio Mayrink Veiga.

Em 1969, Cid Moreira se tornou o primeiro âncora do Jornal Nacional, da TV Globo, ao lado de Hilton Gomes. Durante 26 anos, ele foi a voz que anunciou os principais acontecimentos do Brasil e do mundo, consolidando-se como uma figura central no jornalismo brasileiro.

Além de seu trabalho no Jornal Nacional, Cid Moreira também é lembrado por suas narrações da Bíblia, que venderam mais de 30 milhões de CDs. Sua entonação única trouxe vida aos textos sagrados, tornando-se um sucesso entre o público religioso.

Cid Moreira também participou de programas icônicos como o Fantástico e narrou documentários e filmes, sempre com a mesma paixão e profissionalismo que marcaram sua carreira. Sua voz se tornou sinônimo de credibilidade e confiança, atributos que ele manteve até o fim de sua vida.

A notícia de sua morte gerou uma onda de comoção e homenagens. Personalidades da mídia, políticos e fãs expressaram suas condolências e lembranças nas redes sociais. O presidente Lula destacou Cid Moreira como “uma das personalidades mais emblemáticas da história do nosso jornalismo”.

Sua esposa, Fátima Sampaio, também lamentou a perda, destacando o amor e a dedicação que Cid sempre teve pela profissão e pela família.

Cid Moreira deixa um legado imensurável para o jornalismo brasileiro. Sua voz, que por décadas foi a trilha sonora das notícias no Brasil, agora se cala, mas suas contribuições e memórias continuarão a inspirar futuras gerações de jornalistas e comunicadores.

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