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HERANÇA ESQUECIDA: QUASE 30% DO DINHEIRO EM BANCOS PERTENCE A PESSOAS FALECIDAS; SAIBA COMO RESGATAR

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Um levantamento recente do Banco Central revelou que quase 30% do dinheiro esquecido em bancos brasileiros pertence a pessoas falecidas. Esse montante, que ultrapassa R$ 2,5 bilhões, está disponível no Sistema de Valores a Receber (SVR) e pode ser resgatado por herdeiros, inventariantes ou representantes legais.

Valores esquecidos são quantias que permanecem inativas em contas bancárias, consórcios ou outras instituições financeiras. Muitas vezes, esses valores são esquecidos por seus titulares, que podem ter falecido sem informar seus herdeiros sobre a existência desses recursos.

Para verificar se há valores a serem resgatados, o responsável legal deve acessar o site do SVR e informar o CPF e a data de nascimento da pessoa falecida. Se houver valores disponíveis, o sistema indicará as instituições financeiras onde o dinheiro está depositado.

  1. Acesse o SVR: Entre no site do Sistema de Valores a Receber e clique em “Consulte Valores a Receber”.
  2. Informe os Dados: Digite o CPF e a data de nascimento da pessoa falecida.
  3. Faça Login: Utilize a conta Gov.br do interessado em resgatar o dinheiro, que deve ser de nível prata ou ouro.
  4. Verifique os Valores: O sistema mostrará as instituições onde o dinheiro está esquecido.
  5. Contato com a Instituição: Entre em contato diretamente com a instituição financeira para verificar os procedimentos específicos de resgate.

Para efetuar o resgate, é necessário que o inventário do falecido esteja finalizado. Os documentos geralmente exigidos incluem:

  • Certidão de óbito do falecido
  • Comprovante de Situação Cadastral no CPF
  • Documentos emitidos por cartório ou pelo Poder Judiciário, como certidões ou escrituras públicas.

A advogada Mareska Tiveron, especialista em direito bancário, destaca que os procedimentos podem variar conforme a instituição financeira. “O valor esquecido só poderá ser sacado após o inventário finalizado. Caso contrário, o dinheiro deve ser declarado como parte do inventário, entre os bens do falecido”, explica.

Com a crescente digitalização dos serviços bancários, é essencial que os herdeiros estejam atentos a possíveis valores esquecidos. A consulta regular ao SVR pode evitar que recursos importantes fiquem inativos e fora do alcance das famílias.

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