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HORÁRIO DE VERÃO PODE VOLTAR EM NOVEMBRO: MINISTRO DE MINAS E ENERGIA CONFIRMA POSSIBILIDADE REAL

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o retorno do horário de verão em novembro é uma “possibilidade real”. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 2 de outubro, onde o ministro destacou que a decisão final ainda depende de uma análise detalhada e do aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A principal motivação para a possível volta do horário de verão é a crise hídrica que o Brasil enfrenta. Com a estiagem prolongada, a medida visa economizar energia elétrica, aproveitando melhor a luz natural e reduzindo a demanda durante os horários de pico. O ministro ressaltou que a decisão será tomada com base em estudos técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que serão apresentados na próxima semana.

O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931 e, desde então, passou por várias interrupções e retomadas. Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro decidiu suspender a medida, argumentando que os benefícios econômicos não eram significativos. No entanto, com a atual crise energética, a discussão sobre a sua eficácia voltou à tona.

A possibilidade de retorno do horário de verão gerou reações mistas entre a população e especialistas. Alguns defendem a medida como uma forma eficaz de economizar energia e reduzir a pressão sobre o sistema elétrico. Outros, no entanto, argumentam que a mudança pode causar desconforto e afetar o ritmo biológico das pessoas.

O governo está aguardando os resultados dos estudos do ONS para tomar uma decisão definitiva. Se aprovado, o horário de verão deverá ser implementado a partir de novembro, com o objetivo de atravessar os meses mais críticos da crise hídrica com maior segurança energética.

A possível volta do horário de verão em novembro é uma medida que visa enfrentar a crise hídrica e garantir a segurança energética do país. Com a decisão final ainda pendente, a expectativa é alta tanto entre os defensores quanto entre os críticos da medida.

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