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Brasil

LULA DEFENDE REDUÇÃO DE JUROS ENQUANTO GALÍPOLO ENFRENTA SABATINA NO SENADO

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Nesta terça-feira, 8 de outubro, enquanto Gabriel Galípolo enfrentava sua sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para a presidência do Banco Central, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso enfático sobre a política monetária do país. Em um evento em Brasília, Lula declarou que a taxa de juros “haverá de ceder”, sinalizando sua expectativa de uma redução nas taxas para estimular a economia.

Gabriel Galípolo, indicado por Lula para assumir a presidência do Banco Central a partir de 2025, respondeu a uma série de perguntas dos senadores sobre sua proximidade com o governo e sua visão sobre a autonomia do BC. Galípolo enfatizou seu compromisso com a independência da instituição e a importância de manter uma política monetária estável e previsível.

Durante seu discurso, Lula criticou as atuais taxas de juros, que ele considera excessivamente altas e prejudiciais ao crescimento econômico. O presidente argumentou que a redução das taxas é essencial para fomentar investimentos e criar empregos. “A taxa de juros haverá de ceder, porque não há justificativa para manter os juros tão altos quando a inflação está sob controle”, afirmou Lula.

As declarações de Lula geraram reações mistas no mercado financeiro. Enquanto alguns investidores veem a possibilidade de redução das taxas de juros como um estímulo positivo para a economia, outros expressam preocupações sobre a interferência política na autonomia do Banco Central. A sabatina de Galípolo foi acompanhada de perto, com muitos esperando que ele reafirmasse seu compromisso com a independência do BC.

A expectativa é que, com a possível aprovação de Galípolo, o Banco Central continue a seguir uma política monetária que equilibre o controle da inflação com a necessidade de estimular o crescimento econômico. A nomeação de novos diretores para o BC também será crucial para garantir a continuidade e a estabilidade das políticas adotadas.

O discurso de Lula e a sabatina de Galípolo destacam a importância da política monetária no cenário econômico atual do Brasil. Com a promessa de uma possível redução nas taxas de juros, o governo busca impulsionar a economia, mas enfrenta o desafio de manter a confiança do mercado na independência do Banco Central. Os próximos meses serão decisivos para observar como essas dinâmicas se desenrolam e impactam o futuro econômico do país.

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