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MUDANÇAS DE TEMPERATURA: O INIMIGO INVISÍVEL DAS CRISES ALÉRGICAS

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Uma pesquisa recente revelou um dado alarmante: 64% das crises alérgicas são desencadeadas por mudanças bruscas de temperatura. Este estudo, encomendado pela marca Claritin da Bayer, destaca a vulnerabilidade das pessoas com doenças respiratórias, como rinite, sinusite, asma e bronquite, a essas variações climáticas.

A pesquisa, realizada online com 702 participantes que sofreram com alergias no último ano, mostrou que 76% deles enfrentaram uma crise alérgica no último mês. Entre os sintomas mais comuns estão nariz escorrendo, congestão nasal, coceira na garganta, no nariz e nos ouvidos.

Segundo o Dr. Augusto Vieira, médico da divisão de Consumer Health da Bayer Brasil, “a mudança brusca de temperatura, especialmente no inverno, pode ressecar a mucosa e as vias aéreas, desencadeando sintomas como espirros, congestão e corrimento nasal, além de coceira na garganta, olhos e nariz”. Além disso, o tempo prolongado em ambientes fechados durante o inverno, onde há maior presença de poeira, mofo e ácaros, agrava ainda mais a situação.

Os principais gatilhos para as crises alérgicas, segundo o levantamento, são o pó (79%), mofo (63%) e ácaros (50%). Para se proteger, os especialistas recomendam manter uma boa hidratação, ventilar os cômodos da casa e limpar frequentemente o ambiente. Maria Leticia Freitas Silva Chavarria, coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), reforça a importância de se agasalhar adequadamente e usar soro fisiológico nasal e colírio nos olhos.

O tratamento das alergias envolve evitar a exposição aos alérgenos, como pó, mofo e ácaros. Em casos de crises fortes, a lavagem nasal e o uso de anti-histamínicos, sob orientação médica, podem ajudar a reduzir os sintomas. “Os anti-histamínicos reduzem a coceira e a resposta imune produzidas pela histamina, uma substância química liberada pelas células imunes quando em contato com um alérgeno”, explica o Dr. Vieira.

As mudanças de temperatura são um desafio constante para quem sofre de alergias respiratórias. Compreender os gatilhos e adotar medidas preventivas pode fazer toda a diferença na qualidade de vida dessas pessoas. Manter-se informado e seguir as orientações médicas são passos essenciais para enfrentar esse inimigo invisível.

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