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RIOS DA AMAZÔNIA ATINGEM NÍVEIS CRÍTICOS PELA SEGUNDA VEZ EM SETEMBRO, ALERTA PARA CRISE HÍDRICA

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Os rios da Amazônia estão enfrentando uma situação alarmante, atingindo níveis críticos pela segunda vez em setembro. Este fenômeno é resultado de uma combinação de secas severas, degradação ambiental e aumento das queimadas, que têm intensificado o risco hidrológico na região.

O Rio Negro, um dos principais afluentes do Amazonas, está a menos de dois metros de sua seca histórica. Na manhã de quarta-feira (25), a medição realizada pelo Porto de Manaus indicou que o nível do rio estava em 14,11 metros, a menos de um metro e meio da menor marca já registrada, de 12,70 metros, em outubro de 2023. Este cenário é um reflexo das mudanças climáticas e da ação humana, que têm agravado a situação dos mananciais na Amazônia.

De acordo com o meteorologista Humberto Barbosa, fundador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), o fenômeno da seca-relâmpago tem mudado drasticamente a situação dos rios na região. “Os níveis atuais dos reservatórios continuam razoáveis, mas a mudança abrupta nos últimos três meses despertou atenção”, afirmou Barbosa. Ele destacou que a combinação de secas intensas e aumento das queimadas potencializa os impactos negativos nos biomas brasileiros.

O impacto da seca não se limita ao Brasil. Outros países da América do Sul, como o Peru, também estão enfrentando uma redução significativa nos volumes de água de seus rios e reservatórios. O reservatório de Arapa, por exemplo, atingiu o menor nível que o satélite consegue registrar, evidenciando a gravidade da situação.

Especialistas alertam que a recuperação dos níveis dos rios pode levar anos, e a situação atual exige medidas urgentes para mitigar os efeitos da crise hídrica. A preservação das florestas e a redução das queimadas são essenciais para garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos na Amazônia.

Em resumo, a situação dos rios da Amazônia é um sinal claro dos desafios ambientais que a região enfrenta. A combinação de fatores climáticos e ações humanas está levando os mananciais a níveis críticos, exigindo uma resposta rápida e eficaz para evitar uma crise hídrica ainda maior.

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