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STF VALIDA RESTRIÇÕES A POLÍTICOS NA LEI DAS ESTATAIS

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Na quinta-feira, 9 de maio de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para validar as restrições impostas para nomeações políticas em cargos de diretorias e conselhos de empresas estatais. A maioria dos ministros entende que as normas estabelecidas pela Lei das Estatais são constitucionais.

Detalhes da Decisão

A proibição está prevista na Lei de Responsabilidade das Estatais, de 2016. Pela norma, não podem ser indicados para cargos de diretoria e do Conselho de Administração destas empresas ministros de Estado, secretários estaduais e municipais, quem ocupa cargos em comissão (que entram sem concurso público) e dirigentes partidários.

A maioria dos ministros do STF votou para validar a restrição a indicação de políticos e autoridades de governo para o comando das estatais. A maioria está alinhada à divergência aberta com o voto do ministro André Mendonça. Seguem neste sentido os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Edison Fachin e o presidente Luís Roberto Barroso.

O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski (aposentado da Corte) tinha voado para considerar a norma inconstitucional. Até o momento, fica vencido, junto com o relator, o ministro Flávio Dino.

Impacto da Decisão

A decisão do STF é um marco importante na governança das empresas estatais no Brasil. Ao validar as restrições da Lei das Estatais, o STF reforça a necessidade de profissionalização e independência nas empresas estatais, limitando a influência política nessas instituições.

A decisão também pode ter implicações significativas para a composição futura das diretorias e conselhos de empresas estatais, uma vez que restringe a capacidade dos políticos de ocupar esses cargos.

Conclusão

A decisão do STF de validar as restrições da Lei das Estatais é um passo importante para garantir a independência e a profissionalização das empresas estatais no Brasil. A medida deve contribuir para a eficiência e a transparência dessas empresas, limitando a influência política e garantindo que as decisões sejam tomadas com base em critérios técnicos e profissionais.

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