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SUPER-RICOS E A FOME, SEGUNDO FERNANDO HADDAD

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Em um discurso impactante no pré-lançamento da Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza no G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu uma medida radical para combater a fome global: fazer com que os super-ricos paguem sua justa contribuição em impostos.

Haddad argumenta que, ao redor do mundo, os super-ricos utilizam artifícios para evadir os sistemas tributários. Como resultado, os sistemas se tornam regressivos, beneficiando os mais abastados e prejudicando os mais vulneráveis. A taxação global dos bilionários é uma resposta direta a essa desigualdade, buscando redistribuir a riqueza e garantir recursos para combater a fome e a pobreza.

Apesar de todas as condições técnicas estarem ao alcance da comunidade internacional para garantir a sobrevivência digna das pessoas, falta vontade política. Haddad enfatiza que é imperativo aumentar os recursos internacionais para enfrentar esse problema. Afinal, a fome não é apenas uma questão de escassez de alimentos, mas também de distribuição desigual de riqueza e poder.

A proposta de Haddad é ousada e controversa. Se os super-ricos assumirem a responsabilidade social e contribuírem de forma justa, poderemos finalmente erradicar a fome e garantir que todos tenham acesso a uma vida digna e sustentável. Más será que isso é realmente justo? Será que essa responsabilidade social, cabe de fato aos mais afortunados?

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