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TCU DECIDE FUTURO DE RELÓGIO DE OURO DE LULA EM MEIO A DIVERGÊNCIAS ENTRE MINISTROS

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O Tribunal de Contas da União (TCU) está prestes a tomar uma decisão crucial sobre o destino de um relógio de ouro recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005. O julgamento, marcado por divergências entre os ministros, determinará se Lula deverá devolver o presente à União.

O relógio Cartier Santos Dumont, avaliado em R$ 60 mil, foi dado a Lula durante uma viagem oficial a Paris, em comemoração ao Ano do Brasil na França. A questão foi levantada pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) em agosto de 2023, que solicitou ao TCU a avaliação do registro do presente e a possível devolução do item.

O julgamento tem gerado debates acalorados dentro do TCU. O relator do caso, ministro Antônio Anastasia, defende que Lula pode permanecer com o relógio, argumentando que a resolução do TCU que regulamenta o recebimento de presentes é posterior ao ano de 2005, quando o presente foi recebido. No entanto, outros ministros acreditam que o item deve ser devolvido, seguindo a resolução de 2016 que considera presentes recebidos em cerimônias oficiais como patrimônio público, exceto itens de natureza personalíssima.

O caso de Lula ganhou ainda mais destaque após as investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi indiciado por crimes relacionados ao recebimento e venda de joias de luxo não registradas. A decisão do TCU sobre o relógio de Lula pode influenciar a percepção pública e as futuras ações relacionadas a presentes recebidos por autoridades públicas.

O julgamento está sendo acompanhado de perto tanto por aliados de Lula quanto de Bolsonaro, devido ao seu potencial impacto político. A decisão final do TCU será crucial para definir os parâmetros de transparência e responsabilidade no recebimento de presentes por autoridades públicas no Brasil.

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