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VIDRACEIRO DE SUMARÉ É CONDENADO A 14 ANOS DE PRISÃO

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O vidraceiro Givair Batista Souza, de 50 anos, residente em Sumaré, foi sentenciado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a uma pena de 14 anos de prisão, dos quais 12 anos e seis meses serão em regime fechado. A condenação ocorreu devido à sua participação nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, na capital federal.

Givair é o sexto indivíduo da RPT (Região do Polo Têxtil) a ser punido pelo Supremo por tais atividades. Atualmente em liberdade, Givair deve voltar à prisão quando o processo transitar em julgado.

A advogada de defesa, Carolina Barreto Siebra, expressou que a sentença está “distante da legalidade e causa grande insegurança jurídica”. Siebra também refutou a alegação de que “o caos gerado” poderia levar o exército a assumir o controle do Brasil, classificando essa narrativa como fantasiosa e atribuindo-a àqueles com pouco entendimento de direito e história. Ela prometeu continuar lutando para anular os processos contra seu cliente.

O voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, destacou que Givair declarou em seu interrogatório que foi ao Palácio do Planalto “com a intenção de lutar contra o sistema corrupto que se instalou no Brasil”. Apesar de ter sido detido dentro do prédio público, ele negou qualquer envolvimento em danos a propriedades.

Além da pena de prisão, o réu deverá pagar 100 dias-multa, cada um equivalente a um terço do salário mínimo, e uma indenização por danos morais coletivos fixada em R$ 30 milhões, a ser dividida entre os condenados.

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