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Cidades

🚨 Vice-prefeito de Hortolândia é preso na Operação “Coffee Break” da PF — fraudes em licitações miram contratos na região

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Imagens Pública da Internet

🏛️ Hortolândia: o cerco fecha

Em Hortolândia (SP), a manhã desta quarta-feira (12) foi marcada pela prisão do vice-prefeito Cafu César (PSB). A ação faz parte da Operação Coffee Break da Polícia Federal (PF), que investiga fraudes em licitações de contratos públicos, especialmente materiais escolares e de tecnologia educacional. A diretora de Gestão de Contratos da Prefeitura, Simone Antoniel, também foi alvo de mandado de prisão preventiva — até o fechamento desta matéria, ainda não localizada. 
A PF cumpriu 50 mandados de busca e apreensão e seis prisões preventivas em São Paulo, Distrito Federal e Paraná. Na região de Campinas foram 19 mandados de busca e três prisões. 
A Prefeitura de Hortolândia divulgou nota reconhecendo a ação: “A diligência … trata-se de apuração sobre denúncias em processo de licitação. A Administração Municipal está à disposição dos órgãos de segurança para colaborar com as apurações”.

🔍 Panorama regional: esquema estruturado

A Operação Coffee Break não se restringe a esses dois municípios. Também houve mandados em Limeira, Piracicaba e outras cidades da Região Metropolitana de Campinas, evidenciando que o esquema investigado pode ter ramificações em diversos municípios do interior paulista. 
A PF aponta indícios de crimes como fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.

⚠️ Por que o nome “Coffee Break”?

O nome da operação faz alusão a encontros informais — “coffee break” — em que, segundo a investigação, eram fechados “acertos” de contratos entre agentes públicos e fornecedores. O apelido revela a normalização de práticas ilícitas em ambientes supostamente banais ou cotidianos.

🗣️ O que isso representa para a população

  • Em Hortolândia, a prisão do vice-prefeito escancara a fragilidade de controles internos e a necessidade de fiscalização independente.

  • Em Sumaré, mesmo sendo declarado que os contratos são antigos, a apreensão de documentos mostra que o município está no foco — e a população tem direito de exigir transparência total.

  • A operação reforça uma tendência: gestões municipais, especialmente em educação e tecnologia, seguem operando com riscos de fraudes, enquanto o cidadão pagante permanece sem respostas claras.

  • A coordenação regional das investigações indica que o esquema pode ultrapassar municípios isolados e envolver empresas com contratos múltiplos.

🧭 Exigências urgentes que a sociedade deve fazer

  1. Publicação imediata, por ambos os municípios, dos contratos investigados — empresa, objeto, valor, vigência, modalidade.

  2. Acesso público aos relatórios de investigação interna (sumariense) e aos resultados das diligências federais, na medida do permitido.

  3. Vigilância constante da imprensa e dos conselhos de orçamento participativo para que não haja apagão de informação.

  4. Não basta que essa seja “investigação apenas de 2020” — a gestão presente deve mostrar claramente quais contratos firmados antes permanecem vigentes ou foram utilizados.


📚 Fontes consultadas

  • CBN Campinas — “Vice-prefeito de Hortolândia é preso em operação da PF que investiga fraudes em contratos” (12/11/2025)

  • Plox — “Vice-prefeito de Hortolândia e diretora são presos pela PF por fraudes em licitações públicas” (12/11/2025)


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