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LULA E A PETROBRAS: UMA DECISÃO CAUTELOSA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou que não tomará uma decisão apressada sobre a Petrobras, a maior empresa de petróleo do Brasil. A decisão do conselho de administração da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários partiu do próprio presidente Lula.

Lula e o governo querem que a Petrobras use o capital, que seria destinado à remuneração extra de acionistas, para investimentos na própria estatal. A decisão do conselho administrativo foi tomada durante uma reunião que ocorreu nesta semana, entre quatro e oito de março, juntamente com Jean Paul Prates, presidente da estatal, e Alexandre Silva, ministro de Minas e Energia.

Como consequência do que foi decidido, o governo terá que tentar mudar a regra relacionada ao tema para a organização poder usar os recursos da reserva estatutária. A Petrobras (PETR4) tem sofrido as consequências da queda de 33,4% no lucro acumulado do ano passado, conforme divulgado na quinta-feira (7).

No pregão desta sexta-feira (8), os papéis ordinários PETR3 e preferenciais PETR4 perderam cerca de R$ 56,8 bilhões em valor de mercado até o momento. Além disso, outra notícia que tem mexido com os investidores, foi o anúncio de corte na distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras.

O Conselho aprovou uma distribuição no valor de R$ 14,2 bilhões referentes ao quarto trimestre de 2023. Se for aprovada, o pagamento planejado pela empresa será abaixo do esperado, que era R$ 90 bilhões. O total previsto agora são R$ 72,4 bilhões.

Essa decisão marca um momento importante na gestão de Lula e sinaliza uma abordagem mais cautelosa e ponderada para a gestão da Petrobras. Com a economia brasileira enfrentando desafios significativos, a decisão de Lula de priorizar os investimentos em vez dos dividendos pode ter implicações de longo alcance para a empresa e para a economia brasileira como um todo

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