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PROJEÇÕES DO MERCADO APONTAM PARA INFLAÇÃO E JUROS ALTOS EM 2025, REVELA BOLETIM FOCUS

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O mercado financeiro elevou suas projeções para a inflação e a taxa de juros em 2025, conforme o mais recente Boletim Focus divulgado pelo Banco Central do Brasil. Este relatório, que compila as expectativas de mais de 100 instituições financeiras, é uma referência importante para entender as tendências econômicas futuras.

De acordo com o Boletim Focus, a expectativa de inflação para 2025 subiu de 3,92% para 3,95%. Este aumento reflete as preocupações do mercado com a persistência de pressões inflacionárias, que podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo a alta dos preços de commodities e a desvalorização cambial. A meta de inflação para 2025 é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Em resposta às expectativas de inflação mais alta, o mercado também ajustou suas projeções para a taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. A previsão agora é que a Selic esteja em um patamar mais elevado em 2025, para conter a inflação e manter a estabilidade econômica. A taxa de juros é uma ferramenta crucial utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação, influenciando o custo do crédito e o consumo.

Além das expectativas de inflação e juros, o Boletim Focus também trouxe projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2024, a previsão de crescimento do PIB subiu de 2,68% para 2,96%, impulsionada por um desempenho econômico melhor do que o esperado no segundo trimestre deste ano. No entanto, para 2025, a previsão de crescimento do PIB permaneceu em 1,90%.

Outras projeções incluem a taxa de câmbio, que deve fechar 2024 em R$ 5,40 e 2025 em R$ 5,35. A balança comercial também foi revisada, com uma expectativa de superávit de US$ 77,7 bilhões em 2025.

As revisões nas projeções do Boletim Focus indicam um cenário econômico desafiador para os próximos anos, com inflação e juros mais altos. Essas expectativas refletem as incertezas e os riscos que ainda pairam sobre a economia global e nacional. O Banco Central continuará monitorando de perto esses indicadores para ajustar suas políticas e garantir a estabilidade econômica.

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