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Brasil

DESEMPREGO NO BRASIL CAI PARA 6,6%: MENOR NÍVEL DA SÉRIE HISTÓRICA, REVELA IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 27 de setembro de 2024, que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto. Este é o menor nível registrado para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Mensal, iniciada em 2012.

A população desocupada foi reduzida para 7,3 milhões de pessoas, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Em comparação ao trimestre anterior, houve uma redução de 6,5%, o que representa menos 502 mil pessoas buscando trabalho. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi ainda mais acentuada, com uma redução de 13,4%, ou seja, menos 1,1 milhão de pessoas desocupadas.

O número total de trabalhadores no país atingiu um novo recorde, chegando a 102,5 milhões de pessoas ocupadas. Este aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior representa um acréscimo de 1,2 milhão de trabalhadores. Este crescimento reflete a recuperação econômica e a criação de novas oportunidades de emprego em diversos setores.

A redução na taxa de desemprego e o aumento no número de trabalhadores ocupados são indicativos de uma melhora significativa no mercado de trabalho brasileiro. A queda no desemprego é atribuída a diversos fatores, incluindo políticas públicas de incentivo à contratação, recuperação econômica pós-pandemia e aumento na formalização do trabalho.

Apesar dos números positivos, ainda existem desafios a serem enfrentados. A taxa de informalidade permanece alta, com 38,8% dos trabalhadores atuando sem carteira assinada. Além disso, a população desalentada, que desistiu de procurar emprego, ainda é significativa, totalizando 3,1 milhões de pessoas.

A queda na taxa de desemprego para 6,6% no trimestre encerrado em agosto é um marco importante para a economia brasileira, representando o menor nível da série histórica para o período. Este resultado positivo reflete os esforços contínuos para a recuperação econômica e a criação de empregos formais. No entanto, é crucial continuar trabalhando para reduzir a informalidade e apoiar aqueles que ainda estão fora do mercado de trabalho.

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