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GOVERNO FACILITA A VIDA DE MEIs PEQUENAS EMPRESAS COM DESCONTOS EM RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS DO SIMPLES NACIONAL

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O governo federal lançou nesta semana um **edital inédito de renegociação de dívidas para Microempreendedores Individuais (MEIs) e Micro e Pequenas Empresas (MPEs) inscritas no Simples Nacional. A medida faz parte de um esforço para apoiar pequenos negócios que enfrentam dificuldades financeiras, especialmente após os impactos econômicos da pandemia de COVID-19 e o aumento da inflação.

O programa oferece descontos atrativos que podem chegar a 70% do valor total da dívida, além de condições facilitadas, como prazo de pagamento estendido em até 120 meses e redução de multas e juros.

Podem participar da renegociação MEIs e empresas optantes pelo Simples Nacional que possuam débitos vencidos e inscritos na dívida ativa da União até 31 de dezembro de 2022.

As principais vantagens da renegociação incluem:

– Descontos: Até 70% sobre o valor total da dívida, dependendo da capacidade de pagamento da empresa.
– **Parcelamento: Pagamento em até 120 meses (10 anos).
– Entrada facilitada: Parcelas iniciais reduzidas, calculadas com base na receita da empresa.
– Flexibilidade: Possibilidade de ajustar as condições ao fluxo de caixa do negócio.

Empresas em recuperação judicial também poderão aderir ao programa, com condições específicas adaptadas à sua situação financeira.

Durante o lançamento do edital, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância da iniciativa para a economia:
“Micro e pequenas empresas são a base do empreendedorismo no Brasil. Oferecer condições para que elas regularizem suas dívidas é fundamental para gerar empregos, estimular a economia e fortalecer o Simples Nacional como ferramenta de desenvolvimento.”

A presidente do Sebrae Nacional, Bruna Marini celebrou o programa, afirmando que ele representa uma oportunidade para que pequenos empresários retomem o fôlego financeiro e reintegrem seus negócios ao mercado formal.

Atualmente, mais de 2 milhões de MEIs e MPEs estão inadimplentes com o Simples Nacional. Essa situação pode levar à exclusão do regime tributário simplificado, dificultando ainda mais a operação desses negócios, que enfrentam desafios como:

– Acesso limitado a crédito: Dívidas tributárias restringem a obtenção de financiamentos.
– Multas e encargos altos: Os juros acumulados tornam as dívidas praticamente impagáveis para muitos empreendedores.
– Perda de benefícios fiscais: A inadimplência pode comprometer a competitividade das empresas.

Com a renegociação, o governo busca evitar o fechamento de negócios**, preservar empregos e estimular a formalização de empreendedores que estão à margem do mercado.

Os interessados devem seguir as etapas:

1. Acessar a Plataforma REGULARIZE no site da PGFN (www.regularize.pgfn.gov.br).
2. Fazer login com o CPF ou CNPJ.
3. Selecionar a opção “Negociar Dívida” e consultar os débitos disponíveis.
4. Escolher a modalidade de parcelamento desejada e formalizar a adesão.

Após a adesão, o empreendedor poderá emitir os boletos de pagamento diretamente pela plataforma, evitando burocracia adicional.

Especialistas apontam que a medida pode trazer efeitos positivos para a economia, incluindo:

– Recuperação de receitas públicas: Regularizar as dívidas amplia a arrecadação tributária sem aumentar a carga fiscal.
– Fortalecimento do empreendedorismo: Ao aliviar a pressão financeira, pequenos negócios ganham mais condições de crescer e gerar empregos.
– Redução da informalidade: A renegociação incentiva a formalização de MEIs e MPEs inadimplentes.

“O programa tem potencial para injetar ânimo nos pequenos negócios, que são responsáveis por mais de **70% dos empregos no país**. É uma estratégia que beneficia tanto os empreendedores quanto o governo,” destacou o economista João Pereira, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Após o encerramento do prazo de adesão, a PGFN realizará um balanço do programa e poderá avaliar novas etapas de renegociação para outros segmentos.

Para os empreendedores, o momento é de aproveitar a oportunidade e regularizar suas pendências com condições vantajosas, garantindo não apenas a sobrevivência de seus negócios, mas também contribuindo para a retomada econômica do país.

Com essa iniciativa, o governo reforça o compromisso com os pequenos empresários, oferecendo um caminho para superação das dificuldades financeiras e fortalecimento do empreendedorismo no Brasil.

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