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Agro

📈 Brasil mantém superávit comercial em 2025 apesar da guerra tarifária

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Imagens Pública da Internet

Mesmo em meio à intensificação da guerra tarifária entre Estados Unidos e China, o Brasil conseguiu manter um superávit comercial no acumulado de 2025. Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) apontam que o saldo positivo foi sustentado principalmente pelo agronegócio e pela indústria, setores que têm mostrado resiliência em um cenário de alta pressão internacional.

🌍 Conflito global impacta, mas Brasil reage

As duas maiores economias do mundo já aplicam tarifas que ultrapassam 100% em alguns setores, criando um ambiente de instabilidade no comércio exterior. Nesse contexto, o Brasil tem adotado estratégias de diversificação de mercados e utilização de regimes especiais de exportação para manter sua competitividade.

💡 Drawback garante competitividade

Entre os mecanismos utilizados, o destaque é o regime de Drawback, que reduz em até 18% o custo final de mercadorias exportadas. Só em 2023, essa ferramenta respondeu por US$ 75,3 bilhões em vendas externas, representando 25% do total exportado pelo país.

Segundo o MDIC, a eficiência logística e tributária, aliada à adaptação do portfólio exportador, tem sido essencial para preservar margens de lucro e garantir espaço para os produtos brasileiros no mercado internacional.

🚢 Novos destinos para exportações

Com a dificuldade crescente no comércio com EUA e China, os exportadores brasileiros têm buscado novos destinos. Entre os principais estão:

  • Sudeste Asiático: Vietnã, Indonésia e Índia ampliaram a demanda por alimentos, químicos e manufaturados.

  • União Europeia: aumento da compra de produtos de maior valor agregado, como autopeças e bebidas.

Essa diversificação tem permitido que o Brasil reduza sua dependência dos dois maiores parceiros comerciais, ainda que os desafios sigam elevados diante do aumento do protecionismo.

⚠️ Riscos e oportunidades

Apesar dos resultados positivos, medidas adotadas recentemente pelos Estados Unidos elevaram tarifas sobre aço, carnes e suco de laranja, impactando diretamente setores estratégicos brasileiros. O cenário exige das empresas readequações contratuais e novas estratégias comerciais para evitar perdas.

🗣️ Especialista avalia

“O superávit comercial de 2025 mostra a força do agronegócio e da indústria brasileira, mas também escancara os riscos de depender de poucos mercados. A guerra tarifária entre EUA e China reforça que diversificação não é opção, é necessidade. Regimes como o Drawback, aliados à digitalização e à gestão cambial, são ferramentas decisivas para manter a competitividade. As empresas que estruturarem suas operações com governança e visão estratégica conseguirão não apenas atravessar este cenário, mas conquistar espaço nas rotas globais”, destacou Thiago Oliveira, CEO da Saygo.


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Fontes: MDIC, Saygo, análise da equipe do Portal Auge1.

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