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CÁRMEM LÚCIA E A LUTA CONTRA O “INIMIGO DIGITAL” NO COMANDO DO TSE

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A ministra Cármen Lúcia assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um discurso enfático sobre os desafios contemporâneos da desinformação e do ódio digital. Em sua posse, ela destacou que o “inimigo” agora é outro, referindo-se à luta contra as fake news e o uso mal-intencionado das redes sociais.

Cármen Lúcia, que sucede o ministro Alexandre de Moraes, comandará o TSE durante as eleições municipais de outubro de 2024. Seu discurso de posse foi marcado por críticas diretas às práticas criminosas na internet e pela garantia de que as eleições serão livres.

A nova presidente do TSE dedicou parte significativa de seu discurso para enquadrar a disseminação de fake news e discursos de ódio, que se alastram pelas redes sociais. Ela afirmou que “contra o vírus da mentira, há o remédio eficaz da liberdade de informação séria e responsável” e que a “mentira digital” é um instrumento dos “covardes e egoístas”.

Um dos principais desafios de seu mandato será o controle das fake news, especialmente com o avanço da tecnologia e o combate ao uso da inteligência artificial para fins de manipulação eleitoral. Cármen Lúcia ressaltou que a mentira digital, mesmo quando se espalha globalmente, não se transforma em verdade e não pode destruir a liberdade, mas é fabricada para destruir as liberdades.

A cerimônia de posse contou com a presença de mais de 300 pessoas, incluindo o presidente Lula e líderes dos Três Poderes, como os presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

A posse de Cármen Lúcia como presidente do TSE marca um novo capítulo na Justiça Eleitoral brasileira. Com um foco claro no combate à desinformação e ao “algoritmo do ódio”, ela se posiciona como uma defensora da verdade e da integridade do processo eleitoral. O “inimigo” identificado por Cármen Lúcia é um reflexo dos tempos modernos, onde a informação e a tecnologia desempenham papéis cruciais na democracia.

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