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CHUVAS TORRENCIAIS NO RS AMEAÇA A MESA DOS BRASILEIROS: IMPORTAÇÃO DE ARROZ E FEIJÃO PODE SER NECESSÁRIA, ALERTA LULA

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O Rio Grande do Sul, um produtor histórico de arroz com uma safra de mais de 7 milhões de toneladas em 2022, está enfrentando um desafio sem precedentes. Chuvas torrenciais estão ameaçando a colheita de arroz e feijão, o que pode levar o Brasil a importar esses alimentos básicos, de acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As chuvas no Rio Grande do Sul têm potencial para reduzir a safra de arroz entre 10% e 11%, causando um prejuízo de R$ 68 milhões até o momento. A produção de arroz de 2023/24 no estado, que inicialmente era esperada para ser 71% do total no país com 7,5 mil toneladas, agora deve ficar entre 6,7 mil a 6,8 mil toneladas. Até o início dos temporais, 83% da área total semeada – de 900 mil hectares – já havia sido colhida. O restante está em áreas inundadas.

Diante desse cenário, o presidente Lula afirmou que, se necessário, o Brasil pode importar arroz e feijão para lidar com os prejuízos nas safras. “Agora com a chuva eu acho que nós atrasamos de vez a colheita [do arroz] do Rio Grande do Sul. Se for o caso para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, disse Lula.

A situação atual no Rio Grande do Sul é um lembrete da vulnerabilidade da agricultura às mudanças climáticas. As chuvas torrenciais não apenas afetam a vida e a propriedade, mas também têm o potencial de impactar a segurança alimentar do país. É crucial que o Brasil esteja preparado para lidar com esses desafios, seja através de medidas de adaptação na agricultura ou considerando alternativas como a importação de alimentos básicos.

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