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CLÁUDIO CASTRO DECLARA NEUTRALIDADE EM DISPUTA POR VAGA NO TRF-2

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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou recentemente que não está apoiando nenhum candidato na disputa pela vaga de desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Em entrevista, Castro declarou: “Não estou apoiando ninguém nesse processo”.

A vaga em questão faz parte do chamado “quinto constitucional”, que permite a entrada de advogados e membros do Ministério Público nos tribunais, visando aumentar a pluralidade de perspectivas jurídicas. A escolha final será feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de uma lista tríplice formulada pelo próprio tribunal.

A lista tríplice inclui dois candidatos do Rio de Janeiro e um do Espírito Santo. A advogada Claudia Corrêa, que recebeu 23 votos do tribunal, é a única mulher na disputa e é conhecida por defender pautas progressistas, como diversidade e reforma agrária. Ela conta com o apoio do grupo de advogados Prerrogativas, de políticos petistas, como Benedita da Silva, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Outro candidato do Rio de Janeiro é o advogado Bruno Barata, que obteve 20 votos e é conhecido por sua atuação na advocacia empresarial, contando com o apoio de setores econômicos. Do Espírito Santo, o procurador Alexandre Nogueira é o indicado, com o apoio do governador Renato Casagrande e de políticos locais, como o ex-líder do PT no Senado, Fabiano Contarato.

A declaração de neutralidade de Cláudio Castro ocorre em um momento de intensa movimentação política, onde o apoio de figuras influentes pode ser decisivo. A advogada Claudia Corrêa, por exemplo, é sócia do secretário de Transformação Digital do Rio de Janeiro, José Mauro de Farias, o que gerou especulações sobre um possível apoio velado do governador.

Apesar das especulações, Castro reafirmou sua posição neutra, destacando que a decisão final cabe ao presidente Lula. Essa postura pode ser vista como uma tentativa de evitar conflitos políticos e manter uma imagem de imparcialidade em um processo tão sensível.

A disputa pela vaga no TRF-2 continua acirrada, com cada candidato buscando consolidar apoios e fortalecer suas candidaturas. A neutralidade declarada por Cláudio Castro adiciona uma camada de complexidade ao processo, deixando a decisão final nas mãos do presidente Lula.

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