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Brasil

ELEIÇÕES SEGURAS: LULA MOBILIZA FORÇAS ARMADAS PARA GARANTIR TRANQUILIDADE NO PLEITO MUNICIPAL

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Em uma medida que visa assegurar a integridade e a segurança do processo eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto autorizando o uso das Forças Armadas durante as eleições municipais de 2024. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (9) e estabelece que os militares poderão ser empregados tanto na votação quanto na apuração dos votos.

O decreto especifica que as localidades e o período de atuação das Forças Armadas serão definidos conforme os termos de requisição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta medida é uma resposta às preocupações com a segurança do processo eleitoral, especialmente após os eventos de 8 de janeiro do ano passado, que aumentaram a vigilância sobre a integridade das eleições.

A participação das Forças Armadas no processo eleitoral não é novidade. Historicamente, os militares têm auxiliado o TSE na logística do pleito, especialmente na distribuição e recolhimento de urnas em áreas de difícil acesso. No entanto, a autorização atual também inclui a garantia da segurança durante a votação e a apuração, ampliando o papel das Forças Armadas no processo.

A decisão de Lula foi recebida com diferentes reações no cenário político. Enquanto alguns veem a medida como necessária para garantir a segurança e a lisura do processo eleitoral, outros criticam o que consideram uma militarização excessiva do pleito. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Antonio Amaro dos Santos, também assinaram o decreto, reforçando o compromisso do governo com a segurança das eleições.

Com as eleições municipais marcadas para os dias 6 e 27 de outubro, mais de 115 milhões de brasileiros estão aptos a votar para escolher seus próximos prefeitos e vereadores. O TSE ainda não divulgou quais localidades solicitaram o reforço das Forças Armadas, mas a expectativa é que a medida traga mais tranquilidade e confiança ao processo eleitoral.

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