conecte-se conosco
 
 

Economia

EXPECTATIVAS DO MERCADO FINANCEIRO PARA A TAXA SELIC EM 2024

Publicado em

O mercado financeiro ajustou suas expectativas para a taxa básica de juros, a Selic, para o ano de 2024. Segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, a projeção agora é de que a Selic atinja 10,25% ao final de 2024. Esta revisão representa um aumento em relação à estimativa anterior de 10%.

A mudança nas expectativas ocorre em um cenário de pressões inflacionárias e desafios para a política monetária. Os analistas consultados pelo Banco Central também elevaram as estimativas para a inflação, prevendo agora um IPCA de 3,88% em 2024 e 3,77% em 2025. Estes valores estão acima da meta central de inflação de 3,00%, mas ainda dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem uma reunião agendada para os dias 18 e 19 de junho, onde deliberará sobre a taxa básica de juros, atualmente em 10,5%. O mercado espera que este encontro resulte no último corte de juros do ano, seguindo a tendência de afrouxamento monetário.

A elevação da taxa Selic tem implicações diretas no poder de compra da população, especialmente daqueles com rendimentos mais baixos. Com juros mais altos, o custo do crédito aumenta, o que pode desacelerar o consumo e, consequentemente, a economia.

Apesar das revisões para a Selic e a inflação, as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permanecem inalteradas, com previsões de 2,05% para este ano e 2,0% para o próximo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está programado para divulgar os dados do PIB do primeiro trimestre na terça-feira.

As expectativas do mercado financeiro para a taxa Selic refletem a complexidade do ambiente econômico atual. Com a inflação em alta e o crescimento econômico em jogo, o Banco Central enfrenta o desafio de equilibrar a necessidade de conter a inflação com o estímulo ao crescimento. As decisões futuras do Copom serão cruciais para determinar o curso da economia brasileira em 2024 e além.

Deixe o seu Comentário

Mais Visto da Semana