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EXPLOSÃO DE CASOS DE FEBRE OROPOUCHE EM MINAS GERAIS: UM ALERTA DE SAÚDE PÚBLICA

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Minas Gerais enfrenta um súbito e alarmante aumento no número de casos de febre Oropouche, uma arbovirose que, até recentemente, era pouco conhecida no estado. Em menos de uma semana, os casos confirmados saltaram de 4 para 72, segundo informações divulgadas pelo secretário de estado de saúde, Fábio Baccheretti.

A febre Oropouche, transmitida pelo mosquito maruim, também conhecido como “borrachudo” ou “pólvora”, é uma doença endêmica na região Amazônica e circula no Brasil desde a década de 1960. No entanto, só foi identificada em Minas Gerais este ano, após uma ampliação da vigilância epidemiológica.

Os diagnósticos positivos foram identificados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MG), da Fundação Ezequiel Dias (FUNED). As amostras analisadas em maio, coletadas entre março e abril de 2024, inicialmente não detectaram dengue, zika e chikungunya, mas revelaram a presença do vírus Oropouche. Os sintomas da febre Oropouche são muito parecidos com os da dengue e chikungunya, incluindo febre súbita, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e nas articulações.

Em resposta ao surto, o governo de Minas Gerais intensificou a vigilância nas regiões Leste e Vale do Aço do estado, onde a maioria dos casos foi identificada. Além disso, o secretário Baccheretti destacou a importância da prevenção e dos cuidados necessários dentro de casa para evitar a proliferação do mosquito transmissor.

O rápido aumento de casos levanta preocupações sobre a capacidade de disseminação do vírus Oropouche e a possibilidade de diagnósticos incorretos, já que a doença vinha sendo confundida com chikungunya em Minas Gerais desde 2023. A situação é ainda mais preocupante considerando que a febre Oropouche pode provocar complicações neurológicas e hemorrágicas em alguns casos.

Este surto de febre Oropouche em Minas Gerais é um lembrete da constante necessidade de vigilância e prevenção contra doenças transmitidas por mosquitos. As autoridades de saúde continuam monitorando a situação e realizando investigações epidemiológicas para controlar a disseminação da doença e proteger a população.

A sociedade mineira e brasileira aguarda atualizações e orientações das autoridades de saúde, enquanto reforça as medidas de prevenção para combater a propagação do vírus Oropouche e garantir a segurança e o bem-estar de todos.

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