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GREVE DOS SERVIDORES DO TESOURO NACIONAL AMEAÇA EXECUÇÃO DE EMENDAS PARLAMENTARES

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Em um movimento que pode ter amplas repercussões na administração pública, os servidores da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) entraram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira. A paralisação, que envolve mais de 3 mil funcionários, ameaça afetar a execução de emendas parlamentares e outras operações financeiras cruciais.

Os servidores reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial e reestruturação de carreiras. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical), a proposta de aumento salarial apresentada pelo governo em julho foi considerada insuficiente pela categoria. Além disso, há demandas por mudanças não remuneratórias, como a exigência de nível superior para o cargo de técnico federal de finanças e controle.

A greve pode comprometer a gestão do caixa do Tesouro, a execução de transferências da União para estados e municípios, e o pagamento de emendas parlamentares. Esses servidores são responsáveis por atividades de alta complexidade, incluindo a gestão da Dívida Pública e a operação do Leilão da Dívida. A paralisação também pode atrasar auditorias e a entrega de relatórios pela Controladoria-Geral da União (CGU), que conta com uma parcela desses servidores.

O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) afirmou estar acompanhando o processo e aberto ao diálogo com a categoria. A pasta destacou que já foram assinados 28 acordos com várias carreiras, representando mais de 75% do funcionalismo público federal. No entanto, a falta de avanço nas negociações específicas com os servidores do Tesouro e da CGU levou à decisão pela greve.

O sindicato alerta que a greve continuará até que as demandas sejam atendidas. A paralisação pode ser prolongada, dependendo do andamento das negociações. A situação exige atenção, pois a continuidade da greve pode trazer impactos significativos para a administração pública e a economia do país.

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