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LULA E A “TAXAÇÃO DAS BLUSINHAS”: DIPLOMACIA FISCAL EM PAUTA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca evitar atritos com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, devido à controversa “taxação das blusinhas”. A questão surgiu após a retirada da taxação de uma proposta do novo regime automotivo, o Mover, pegando o presidente de surpresa.

A “taxação das blusinhas” refere-se à proposta de tributação sobre compras internacionais de até US$ 50, que atualmente são isentas de impostos federais. Lula pediu à base aliada que chegasse a um acordo para evitar uma crise com a Câmara dos Deputados.

Após a decisão do relator Rodrigo Cunha de retirar a taxação, Lira entrou em contato com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para cobrar o acordo previamente estabelecido. A ideia é que um senador da base aliada apresente um destaque para retomar a taxação.

O Palácio do Planalto tem reafirmado que não pode garantir votos suficientes no Senado para a aprovação da taxação. A base aliada será mobilizada, mas há risco de traições durante a votação, considerando o impacto eleitoral do assunto.

A “taxação das blusinhas” tornou-se um ponto delicado na relação entre o Executivo e o Legislativo. Enquanto Lula busca manter a harmonia e evitar “ruídos” com Lira, o desafio permanece em encontrar um meio-termo que satisfaça tanto a base governista quanto as demandas do Congresso. O desfecho dessa questão fiscal é aguardado com expectativa, pois pode definir o tom da colaboração entre os poderes e o sucesso das futuras iniciativas legislativas do governo Lula.

Acompanharemos de perto as negociações e os desenvolvimentos subsequentes, que certamente terão implicações significativas para a política fiscal e a dinâmica política no Brasil.

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