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Estado SP

LULA EXIGE MEDIDAS ENÉRGETICAS APÓS APAGÃO EM SÃO PAULO

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O recente apagão que atingiu São Paulo e sua região metropolitana gerou uma série de reações enérgicas do governo federal. O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exigiu ações imediatas para investigar possíveis omissões e falhas tanto da concessionária Enel quanto de órgãos reguladores e governos locais.

Na última sexta-feira, 11 de outubro, um apagão deixou cerca de 2,1 milhões de residências sem energia elétrica. Embora a Enel tenha restabelecido o serviço para 1,5 milhão de imóveis, ainda há mais de 500 mil clientes sem eletricidade, incluindo unidades básicas de saúde e outras infraestruturas críticas.

Em uma reunião de emergência realizada no fim de semana, Lula determinou que fossem tomadas medidas rigorosas para apurar as responsabilidades pelo apagão. Padilha criticou duramente a Enel, classificando a resposta da empresa como “absurda e omissa”. Ele destacou que a concessionária disponibilizou apenas 12 equipes para atender toda a região do ABC paulista, o que foi insuficiente para lidar com a crise.

O governo federal anunciou que, às 14h de hoje, serão divulgadas as medidas enérgicas que incluem investigações sobre possíveis falhas de servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da própria Enel. Além disso, haverá uma coletiva de imprensa com a participação de ministros da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU), sugerindo que ações judiciais também estão sendo consideradas.

A situação gerou uma onda de críticas e pedidos de ação por parte de diversos setores da sociedade. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital, Ricardo Nunes, também pressionaram a Aneel por respostas rápidas e efetivas. A Enel, por sua vez, afirmou que está trabalhando para restabelecer o serviço o mais rápido possível e que reforçou suas equipes com ajuda de outras regiões.

O apagão em São Paulo não é um evento isolado. Em novembro de 2023, a cidade já havia enfrentado um blecaute de grandes proporções que deixou a população sem luz por quatro dias. A repetição desses eventos levanta questões sobre a capacidade da Enel de gerenciar a distribuição de energia em uma das maiores metrópoles do mundo.

Com a promessa de medidas enérgicas e uma investigação aprofundada, a expectativa é que o governo federal consiga não apenas resolver a crise atual, mas também prevenir futuros apagões, garantindo um fornecimento de energia estável e confiável para todos.

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