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Brasil

LULA LAMENTA PERDA DE DELFIM NETTO E REFLETE SOBRE O DEBATE ECONÔMICO NO BRASIL

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou suas condolências pela morte do ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, aos 96 anos. Delfim, que estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde o início de agosto, faleceu devido a complicações de saúde. Lula destacou a importância de Delfim no cenário econômico brasileiro, lembrando tanto as divergências quanto as colaborações que marcaram a relação entre os dois.

Lula relembrou os anos de críticas que fez a Delfim Netto, especialmente durante os 30 anos em que se opuseram politicamente. No entanto, o presidente também destacou a colaboração que surgiu durante sua campanha de reeleição em 2006, quando pediu desculpas publicamente ao ex-ministro. “Quando o adversário político é inteligente, nos faz trabalhar para sermos mais inteligentes e competentes”, afirmou Lula, reconhecendo a contribuição de Delfim para as políticas de desenvolvimento e inclusão social implementadas em seus primeiros mandatos.

Além de Delfim Netto, Lula lamentou a recente perda de outra grande referência do debate econômico no Brasil, Maria da Conceição Tavares. Segundo o presidente, o país perdeu duas figuras de grande inteligência e erudição, cujos legados continuarão a ser debatidos pelas futuras gerações de economistas e homens públicos.

Lula enfatizou a importância do legado deixado por Delfim Netto e Maria da Conceição Tavares, destacando que, apesar das divergências, ambos contribuíram significativamente para o pensamento econômico no Brasil. “Fica o legado do trabalho e pensamento dos dois, divergentes, mas ambos de grande inteligência e erudição, para ser debatido pelas futuras gerações de economistas e homens públicos”, afirmou o presidente.

A morte de Delfim Netto marca o fim de uma era no debate econômico brasileiro. Sua trajetória, marcada por momentos de divergência e colaboração, deixa um legado que continuará a influenciar o pensamento econômico no país. Lula, ao refletir sobre essa perda, destaca a necessidade de manter vivo o debate econômico e de valorizar as contribuições daqueles que, como Delfim e Maria da Conceição Tavares, dedicaram suas vidas ao desenvolvimento do Brasil.

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