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MARINHA BRASILEIRA FORMA PRIMEIRA TURMA DE MULHERES COMBATENTES

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Na sexta-feira (5), a Marinha do Brasil alcançou um marco histórico ao formar a primeira turma de mulheres combatentes. Um grupo de 114 mulheres concluiu o curso de formação de soldados fuzileiros navais, tornando-se pioneiras na participação feminina nessa área das Forças Armadas. O processo seletivo atraiu sete mil inscritas, demonstrando o interesse e a determinação das mulheres em servir na linha de frente.

Para viabilizar essa conquista, o quartel precisou passar por adaptações. Os fuzis utilizados pelas militares são mais leves, e os coletes e mochilas foram ajustados para o corpo feminino. Além disso, a Marinha implementou o reconhecimento facial nos alojamentos, garantindo privacidade e segurança.

Essa iniciativa antecipou a decisão do Ministério da Defesa, que planeja aceitar o alistamento militar feminino voluntário a partir de 2025. A trajetória das mulheres nas Forças Armadas brasileiras começou na década de 1980, com a Marinha liderando o ingresso feminino. Atualmente, há 34 mil mulheres nas Forças Armadas, contribuindo em diversas áreas, desde saúde até logística e manutenção de armas e viaturas.

Enquanto o Brasil avança nesse cenário, é importante reconhecer que a presença feminina em postos de combate ocorre há cerca de 40 anos em outros países. Nações como Israel, Ucrânia e Coreia do Norte já contam com mulheres atuando na linha de frente de conflitos e guerras. A formação dessa turma de mulheres combatentes representa um passo significativo em direção à igualdade de gênero nas Forças Armadas brasileiras.

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