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MEDIDAS COMPENSATÓRIAS DO GOVERNO NÃO AGRADAM E DESONERAÇÃO EMPERRA NO SENADO

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Diante de críticas de diversos setores, líderes do Senado defendem alternativas às formas de compensação apresentadas em uma medida provisória editada pelo governo nesta semana para bancar o impacto da desoneração da folha de pagamento de setores e municípios. O projeto de lei que trata da desoneração e é relatado pelo senador e líder do governo, Jaques Wagner (PT -BA), segue emperrado no Senado.

Houve forte reação de áreas que têm boa articulação com o Congresso Nacional, em especial do agronegócio. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD- MG), determinou uma análise sobre a medida provisória. Entre as alternativas defendidas, estão propostas que tratam de atualização de ativos financeiros; nova política de repatriação e outros temas que podem trazer receitas para compensar a desoneração sem, segundo o senador, necessariamente sacrificar o setor produtivo.

A medida provisória determina que créditos tributários e de contribuição da seguridade social compensem a desoneração da folha de pagamento a 17 setores da economia, bem como a redução da alíquota previdenciária dos municípios. O ministério da Fazenda fala em um impacto de R$ 26,3 bilhões, sendo R$ 15,8 bilhões às empresas e R$ 10,5 bilhões para os municípios. A ideia é fechar brechas na legislação de crédito presumido PIS/Cofins não ressarcível mais compensação PIS/Cofins limitada, que renderia até R$ 29,2 bilhões aos cofres públicos.

A pasta defende que a proposta não cria ou aumenta tributos, nem prejudica os contribuintes menores ou o setor produtivo. A Fazenda argumenta que corrige distorções do sistema tributário brasileiro.

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