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MP AO TCU: PEDIDO DE SUSPENSÃO DAS EMENDAS PIX GANHA FORÇA

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O Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou a suspensão imediata das chamadas “Emendas PIX”, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a questão. O pedido foi formalizado pelo procurador Lucas Furtado, que argumenta que a falta de transparência e critérios isonômicos na destinação desses recursos abre portas para acordos informais e não republicanos.

As “Emendas PIX” são transferências diretas de recursos públicos feitas por parlamentares para municípios, sem a necessidade de convênios ou especificação detalhada do uso do dinheiro. Criadas em 2019, essas emendas têm sido alvo de críticas devido à dificuldade de fiscalização e à falta de transparência na alocação dos recursos.

No documento enviado ao TCU, o procurador Lucas Furtado destaca que a execução das “Emendas PIX” sem critérios claros e publicidade adequada compromete a lisura e a decência na alocação das verbas públicas, especialmente em ano eleitoral. Ele enfatiza que a transparência é fundamental para o controle popular e para garantir a moralidade administrativa.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) também entrou com uma ação no STF pedindo a suspensão das “Emendas PIX”. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumenta que essas emendas violam princípios constitucionais e prejudicam a fiscalização dos recursos orçamentários federais. A PGR solicita que a ação seja distribuída ao ministro Flávio Dino, que já é relator de um pedido similar feito por uma entidade jornalística.

O pedido de suspensão das “Emendas PIX” pelo MP ao TCU e a ação da PGR no STF refletem uma crescente preocupação com a transparência e a fiscalização dos recursos públicos. A decisão do TCU e do STF sobre o tema será crucial para definir os rumos dessas emendas e garantir a integridade na gestão dos recursos orçamentários.

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