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O SILÊNCIO DAS PRISÕES: GOVERNO LULA IMPÕE SIGILO SOBRE FUGAS

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Em uma decisão que tem gerado controvérsia, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) do Governo Lula impôs sigilo ao número de fugas ocorridas nos presídios brasileiros em 2023. A informação, que foi noticiada pelo site Metrópoles, revela que os dados, mesmo estando à disposição, foram classificados como “reservados” e ficarão em sigilo por cinco anos.

A pasta alega que a divulgação das informações poderia “pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população”, além de “pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares”. A decisão foi referendada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

As fugas de detentos no Brasil ganharam destaque desde o início do ano, depois que dois membros do Comando Vermelho fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Foi a primeira fuga do sistema de “segurança máxima” do Governo Federal. Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram no dia 13 de fevereiro, 13 dias depois de Ricardo Lewandowski assumir o cargo de ministro da Justiça. Eles ficaram foragidos por mais de 50 dias, até serem presos no município de Marabá, no Pará.

A decisão de impor sigilo sobre o número de fugas tem levantado questões sobre a transparência do governo e a responsabilidade pública. Enquanto o debate continua, o silêncio das prisões permanece.

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