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PACHECO E PADILHA ALINHAM ESTRATÉGIAS PARA AVANÇAR PAUTAS ECONÔMICAS NO CONGRESSO

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu nesta terça-feira com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), e os líderes do governo no Senado e no Congresso, Jaques Wagner (PT-BA) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), respectivamente. O encontro, realizado na residência oficial do Senado, marcou a retomada dos trabalhos legislativos após o recesso e teve como foco principal a discussão de pautas econômicas cruciais para o segundo semestre.

Um dos principais temas abordados foi a desoneração da folha de pagamentos, uma medida que visa reduzir os custos trabalhistas para as empresas e estimular a geração de empregos. No entanto, a falta de consenso sobre as formas de compensação de receita para manter essa política ainda é um impasse. A proposta de reoneração gradual a partir de 2025 também está em discussão, mas enfrenta resistência de diversos setores.

Outro ponto central da reunião foi a regulamentação da reforma tributária. O Senado precisa analisar o texto aprovado na Câmara, mas há pressão para que a urgência do projeto seja retirada, permitindo mais tempo para a discussão e possíveis ajustes. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi designado como relator da matéria, e a expectativa é que o debate seja intenso nas próximas semanas.

A repactuação das dívidas dos estados com a União também foi tema de destaque. Pacheco está negociando o texto com o governo e busca uma solução rápida, especialmente após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de prorrogar até 28 de agosto o prazo para o pagamento da dívida de Minas Gerais. A proposta visa aliviar a pressão financeira sobre os estados e permitir maior investimento em áreas prioritárias.

O encontro entre Pacheco, Padilha e os líderes do governo sinaliza um esforço conjunto para avançar com as pautas econômicas e garantir a estabilidade fiscal do país. A retomada dos trabalhos legislativos promete ser intensa, com debates acalorados e a necessidade de construção de consensos para aprovar medidas essenciais para o desenvolvimento econômico.

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