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RIO GRANDE DO SUL BUSCA FLEXIBILIZACÃO DE REGRAS FISCAIS JUNTO AO STF

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Em meio a uma crise sem precedentes causada por enchentes devastadoras, o estado do Rio Grande do Sul está buscando junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a flexibilização de regras fiscais para facilitar o socorro financeiro ao estado.

O Rio Grande do Sul foi assolado por enchentes que resultaram em mais de 70 mortes. A situação alarmante levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma comitiva de líderes dos três poderes a sobrevoarem as áreas afetadas. Durante a visita, foi defendida a necessidade de medidas extraordinárias para auxiliar financeiramente o estado.

O governador Eduardo Leite enfatizou a gravidade da situação, comparando-a a um “cenário de guerra” e defendeu a flexibilização das leis fiscais, similar ao que foi feito durante a pandemia de Covid-19. A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou um projeto que coloca o estado em calamidade pública até 30 de junho de 2026, liberando o governo de cumprir metas fiscais e outras limitações orçamentárias nos próximos dois anos.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, expressaram apoio às medidas, destacando a urgência de ações extraordinárias. Lira mencionou a necessidade de discussão no Congresso para elaborar uma medida “totalmente extraordinária” para o estado.

Apesar do anúncio do adiamento do pagamento da dívida por parte do Rio Grande do Sul, o estado mantém negociações com a União para flexibilizar outras regras fiscais, buscando aliviar a pressão financeira e permitir uma resposta mais eficaz à crise.

O ministro Edson Fachin, do STF, solicitou explicações do governador Eduardo Leite sobre as medidas de flexibilização na legislação ambiental do estado, autorizadas em abril deste ano.

A situação do Rio Grande do Sul é um reflexo das dificuldades enfrentadas por vários estados brasileiros em momentos de catástrofes. A flexibilização das regras fiscais é vista como uma ferramenta essencial para a recuperação e o suporte às populações afetadas. As decisões tomadas agora terão um impacto significativo no futuro financeiro e social do estado.

 

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