SETOR QUÍMICO SE DESTACA ENQUANTO A INDUSTRIA ACUMULA DEFLAÇÃO DE 4,13% EM 12 MESES

Os preços ao produtor no Brasil aceleraram em março, registrando uma alta de 0,35%, com o setor químico se destacando. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esses dados nesta terça-feira.

O resultado levou o índice acumulado em 12 meses a uma queda de 4,13%. Em fevereiro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia subido 0,14%, depois de três quedas seguidas.

Das 24 atividades analisadas pelo IBGE, 17 tiveram variação positiva em março em relação ao mês anterior. A principal influência foi exercida pela alta de 2,06% do setor químico.

Entre as outras atividades, as maiores variações em março foram registradas por vestuário (2,65%), papel e celulose (1,92%), e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-1,46%). O setor de alimentos teve queda de 0,38%, marcando o terceiro resultado negativo consecutivo.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.