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STF PROPÕE ORÇAMENTO DE R$953,8 MILHÕES PARA 2025: INVESTIMENTO EM SEGURANÇA E TECNOLOGIA EM FOCO

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O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou a análise de sua proposta orçamentária para 2025, que totaliza R$ 953,8 milhões. A proposta, apresentada pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, está sendo votada no plenário virtual e abrange despesas de pessoal, custeio e investimentos.

A maior parte do orçamento, cerca de R$ 608,4 milhões, está destinada a despesas obrigatórias com pessoal, incluindo salários e benefícios dos servidores e magistrados. Outros R$ 286,3 milhões serão alocados para custeio e investimentos, enquanto R$ 59,1 milhões estão reservados para despesas financeiras, como encargos sociais.

A proposta destaca um aumento significativo nos gastos com segurança institucional, que devem alcançar R$ 60 milhões em 2025. Este aumento é justificado pela necessidade de reforçar a segurança do tribunal após os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando a sede do STF foi invadida e danificada.

Além disso, R$ 42 milhões serão destinados à tecnologia da informação, incluindo o desenvolvimento de sistemas, aquisição de licenças e medidas de segurança cibernética. O ministro Barroso ressaltou a importância desses investimentos devido ao aumento expressivo dos ataques cibernéticos nos últimos anos.

Em seu voto, Barroso defendeu a necessidade de altos investimentos em pessoal, argumentando que o trabalho do Judiciário é essencialmente realizado por pessoas. Ele também reconheceu a pressão que as despesas com servidores e terceirizados exercem sobre o orçamento, mas destacou que a eficiência do tribunal depende desses profissionais.

Se aprovada, a proposta orçamentária será enviada ao Congresso Nacional para votação. A expectativa é que o orçamento permita ao STF continuar operando de maneira eficiente e segura, garantindo a prestação de serviços judiciais de qualidade para a população brasileira.

Este orçamento reflete o compromisso do STF em fortalecer suas operações e enfrentar os desafios contemporâneos, garantindo a segurança institucional e a modernização tecnológica necessárias para a justiça no Brasil.

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