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Brasil

TRÊS EM CADA DEZ ESTABELECIMENTOS NO RS AINDA SOFREM COM IMPACTO DAS ENCHENTES

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Dois meses após o início das ocorrências relacionadas às fortes chuvas no Rio Grande do Sul, cerca de três em cada dez estabelecimentos localizados em áreas que foram inundadas seguem operando em níveis abaixo da normalidade, de acordo com o governo do estado. Essa informação consta na sexta edição do Boletim Econômico-Tributário da Receita Estadual, publicado na sexta-feira (28).

O levantamento considerou mais de 3 mil estabelecimentos de maior porte e revelou que 650 deles (20%) apresentaram nível de atividade baixo no período entre 19 e 26 de junho. O volume de vendas foi inferior a 30% da média normal registrada antes das enchentes que atingiram o estado.

Além disso, nas micro e pequenas empresas, dos mais de 5 mil estabelecimentos em áreas inundadas, 1.219 (24%) estão operando atualmente com nível baixo, 3% em nível médio e 73% dentro da normalidade. Durante o período mais crítico da crise, o percentual foi de apenas 36%.

As vendas a consumidores finais registraram uma queda de 26%, enquanto as vendas entre empresas caíram 27% na comparação da média dos últimos sete dias com o período anterior às enchentes. Esses índices chegaram a ser ainda mais alarmantes, atingindo -83% e -79%, respectivamente, no pior momento da crise.

Além dos impactos econômicos, o número de empresas que emitiram notas fiscais nas áreas inundadas também caiu: a quantidade de empresas vendendo ao consumidor final baixou 35%, e a quantidade de empresas emitindo notas para outras empresas caiu 16%.

Esses dados refletem o desafio enfrentado pelos estabelecimentos comerciais e a necessidade contínua de apoio e recuperação após as enchentes devastadoras. A retomada completa das atividades ainda é um processo em curso, e o estado busca soluções para minimizar os impactos a longo prazo.

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