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UM LEVANTAMENTO DO GOVERNO FEDERAL, APONTAM RISCOS DE DESASTRES AMBIENTAIS EM HORTOLÂNDIA, SANTA BÁRBARA E SUMARÉ

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Um recente levantamento realizado pela Secretaria de Especial de Articulação e Monitoramento, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, revela que as cidades de Hortolândia, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré, no estado de São Paulo, enfrentam sérios riscos de desastres ambientais. Essas áreas são suscetíveis a eventos como enxurradas, inundações e deslizamentos de terra. O estudo, divulgado na última semana, lança luz sobre a vulnerabilidade dessas localidades e tem implicações importantes para a gestão de riscos e o planejamento urbano.

De acordo com o governo federal, o documento servirá de base para definir a distribuição de recursos da nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conhecido como “Novo PAC”. Esse programa, anunciado recentemente, prevê investimentos significativos para infraestrutura e desenvolvimento em todo o país. No entanto, a identificação das áreas de risco é crucial para direcionar esses recursos de forma eficaz e mitigar os impactos dos desastres naturais.

Hortolândia, Sumaré e Santa Bárbara d’Oeste aparecem na lista como localidades com potencial risco de inundação e enxurradas. Além disso, há o risco adicional de deslizamentos de terra em áreas mapeadas. O levantamento também destaca que a urbanização rápida e desordenada, aliada à segregação socioeconômica, contribui para a ocupação de locais inadequados por comunidades de baixa renda. Essas áreas, muitas vezes, têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos dos eventos climáticos extremos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos.

No cenário nacional, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros. A conscientização sobre esses riscos é fundamental para o desenvolvimento sustentável das cidades, a proteção da população e a adoção de medidas preventivas. Espera-se que o “Novo PAC” e outras iniciativas possam contribuir para a redução desses riscos e a promoção de resiliência nas áreas afetadas.

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