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VIOLAÇÕES TRABALHISTAS ENVOLVENDO ENCHENTES JÁ SÃO 1/3 DAS DENÚNCIAS DE MAIO

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As violações trabalhistas relacionadas às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul já representam quase um terço das denúncias recebidas em maio pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do estado. Segundo um levantamento atualizado até a segunda-feira (13), das 203 reclamações recebidas neste mês, pelo menos 60 são referentes às cheias que atingem os municípios gaúchos.

A maior parte das denúncias diz respeito a relatos de comparecimento obrigatório ao emprego mesmo que o local de trabalho seja em uma região inundada ou considerada área de risco. Mais de 83% das denúncias se concentram em Porto Alegre. Em Pelotas, também há registros de trabalhadores que estão sendo obrigados a comparecer ao emprego com sede no Laranjal, um dos bairros mais atingidos pelas cheias.

O MPT já recomendou à Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) que os municípios emitam um atestado gratuito de exposição direta aos alagamentos para os trabalhadores nessa situação. O documento seria uma forma de comprovar que o trabalhador foi atingido pelas enchentes e não pode comparecer ao trabalho.

O MPT também tem orientado empregadores a priorizar medidas que garantam a renda dos funcionários. Os prazos em procedimentos que envolvam irregularidades trabalhistas relativas à calamidade pública não foram suspensos. As denúncias devem ser feitas online, pelo site do MPT.

Essas denúncias de violações trabalhistas relacionadas às enchentes destacam a importância de proteger os direitos dos trabalhadores durante desastres naturais. É crucial que os empregadores e as autoridades tomem medidas adequadas para garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores nestas circunstâncias difíceis.

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