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💻 Violência digital contra a Mulher passará a integrar a Lei Maria da Penha: CCJ aprova atualização

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Imagem publica da internet

Um passo histórico na luta pelos direitos das mulheres foi dado esta semana: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a inclusão da violência digital na Lei Maria da Penha, ampliando o alcance da legislação que protege milhões de brasileiras.

Com a atualização, a lei passa a abranger crimes cometidos em ambientes virtuais, como perseguição online, chantagem, exposição de imagens íntimas sem consentimento, e sextorsão — todos agora reconhecidos legalmente como formas de violência psicológica, sexual, patrimonial e moral.


📱 O avanço da era digital e o novo cenário da violência

Com o crescimento das redes sociais e das interações online, a violência contra a mulher ganhou novas formas e espaços. A internet, que deveria ser um ambiente de liberdade e expressão, passou a ser também um território de agressões virtuais, afetando a dignidade e a segurança de muitas mulheres.

Casos de exposição de imagens íntimas, ameaças em redes sociais, invasão de contas pessoais e chantagens com conteúdo digital têm se tornado cada vez mais comuns. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 76% das mulheres afirmam ter sofrido algum tipo de violência digital — um índice alarmante que reforça a necessidade de atualização legal.


⚖️ O que muda com a nova inclusão

A partir da inclusão da violência digital na Lei Maria da Penha, as vítimas passam a ter acesso imediato às medidas protetivas, podendo solicitar remoção de conteúdo ofensivo, bloqueio de perfis falsos e afastamento judicial do agressor.

Além disso, a Justiça poderá investigar e punir condutas digitais com base nas mesmas proteções já previstas para os casos de violência doméstica e familiar, garantindo amparo psicológico e jurídico às vítimas.

Essa ampliação também impõe ao Estado o dever de oferecer capacitação às autoridades para identificar e combater esse tipo de crime, ainda recente no campo jurídico.


💬 Especialistas celebram a medida

Juristas e entidades de defesa da mulher consideram a decisão um avanço essencial e necessário. Segundo a advogada criminalista e especialista em direitos digitais, Juliana Paiva, a nova redação “reconhece que a dor causada pela violência virtual é tão real quanto a física”.

“A internet se tornou uma extensão da vida das pessoas. O que acontece no ambiente digital impacta diretamente a saúde mental e emocional da mulher. Essa inclusão corrige uma lacuna histórica e dá novas ferramentas para o enfrentamento desses crimes”, destaca a especialista.


🚺 A importância da atualização da Lei Maria da Penha

Criada em 2006, a Lei Maria da Penha se consolidou como um dos principais instrumentos de combate à violência contra a mulher no Brasil, sendo reconhecida pela ONU como uma das melhores legislações do mundo sobre o tema.

A atualização aprovada pela CCJ reforça o compromisso do país em adaptar suas políticas de proteção à realidade tecnológica, garantindo que nenhuma forma de violência — física ou digital — seja tolerada ou invisibilizada.

Com essa medida, o Brasil dá mais um passo em direção à proteção integral das mulheres e à responsabilização dos agressores, independentemente do ambiente em que atuem.


🌐 Um novo capítulo na luta pela segurança digital das mulheres

O avanço da proposta representa um marco na construção de um ambiente digital mais seguro e justo. Agora, o projeto segue para votação no Plenário da Câmara dos Deputados, antes de ser encaminhado ao Senado.

Se aprovada em definitivo, a mudança será um divisor de águas na legislação brasileira, unindo tecnologia, justiça e direitos humanos em prol da segurança e dignidade das mulheres em todo o país.


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📚 Fontes: Câmara dos Deputados; Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); Fórum Brasileiro de Segurança Pública; especialistas em Direito Digital e Direito das Mulheres

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