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PLANO DE HADDAD ESFRIA FEDERALIZAÇÃO DA CEMIG: PACHECO BUSCA MUDANÇAS

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O plano de renegociação de dívidas dos estados apresentado pelo Ministério da Fazenda, liderado pelo ministro Fernando Haddad, tem esfriado os planos da classe política de Minas Gerais de vender a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para a União em troca de parte da dívida do estado com a União.

A federalização da Cemig é uma das principais bandeiras do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que visa a candidatura ao governo do estado em 2026. A proposta apresentada por Haddad na semana passada atrela a diminuição dos juros cobrados a investimentos em ensino médio técnico.

O programa, intitulado “Juros Por Educação”, também permite a amortização de 10% a 20% da dívida dos estados em troca de ativos, incluindo participações em empresas públicas e sociedades de economia mista — como é o caso de Cemig, Copasa (saneamento) e Codemig (mineração de nióbio), estatais as quais Pacheco defende a federalização.

No entanto, na proposta de Haddad não há a possibilidade de essa amortização ser superior aos 20%, o que, na visão de alguns políticos mineiros, inibiria a venda das três empresas mineiras para a União. A dívida de Minas Gerais gira em torno de R$ 165 bilhões, e as três empresas juntas valeriam cerca de R$ 50 bilhões, 30% do total da dívida, segundo estimativas feitas por deputados mineiros.

Pacheco já sinalizou que a proposta de Haddad se trata apenas do início das discussões. O presidente do Senado deve entrar em ação para ampliar o limite da amortização. Está previsto um encontro de Pacheco com Haddad nesta semana para debater o tema.

Esta é uma situação em constante evolução que merece atenção cuidadosa. Fique atento para mais atualizações sobre este assunto importante. A resolução desses atritos será crucial para o futuro da segurança e da justiça no Brasil.

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