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Política

🚨 Vacinação domiciliar para autistas é aprovada em Sumaré — população questiona: como implementar se faltam até medicamentos básicos?

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Imagens Pública da Internet

📘 Projeto aprovado, mas com dúvidas graves sobre execução

A Câmara Municipal de Sumaré aprovou nesta terça-feira (18) o Projeto de Lei nº 345/2025, que cria o Programa de Vacinação Domiciliar para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A proposta, de autoria do vereador Tavares (PL), pretende garantir imunização segura e acolhedora para autistas que enfrentam dificuldades sensoriais e comportamentais nos ambientes de saúde.

Apesar de a iniciativa ser bem-vinda para muitos familiares, uma grande polêmica se formou imediatamente após a votação.

❗ População questiona a realidade: “Se falta remédio, como vai ter vacina circulando pela cidade?”

Logo após a aprovação, surgiram críticas contundentes de moradores, especialmente mães de crianças com TEA. A principal pergunta ecoa nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp da cidade:

➡ “A Prefeitura não consegue manter os medicamentos básicos nas UBSs. Como vai garantir controle de estoque, transporte refrigerado e qualidade de vacinas circulando pelas ruas?”

A crítica se agrava pela realidade enfrentada no município:

💊 Faltam medicamentos essenciais

Sumaré enfrenta constantes desabastecimentos de remédios de uso contínuo — situação que já foi denunciada inúmeras vezes pelos próprios pacientes.

Entre os exemplos citados por familiares de autistas e pessoas com doenças crônicas:

  • Neuleptil 4%, usado no controle comportamental;

  • Insulinas, fundamentais para diabéticos;

  • Antibióticos e medicamentos de rotina, que frequentemente não são encontrados nas unidades.

🧊 Vacinas exigem rigor absoluto — e isso preocupa

Especialistas lembram: vacina não é medicamento comum.
Elas exigem:

  • Cadeia de frio estável (temperatura correta do Posto até o destino final)

  • Equipamentos adequados de transporte

  • Controle físico e rastreável

  • Equipes treinadas para evitar perda de eficácia

Moradores questionam se a Secretaria de Saúde — que já falha no básico — terá estrutura para garantir qualidade e segurança de imunizantes circulando diariamente pelas ruas.

Mães que sofrem com a falta de medicamentos para os seus filhos, questionam que, os gastos que esse projeto poderá gerar deveria ser revertidos para compra dos medicamentos.

      “Seria muito mais válido usarem o dinheiro para comprar remédios, do que pagar equipes nas ruas com vacinas”. – disse uma mãe atípica, indignada.

Outra crítica forte recai sobre a falta de fiscalização efetiva por parte dos vereadores.
Mães de autistas pedem menos discursos e mais ação:

“Queremos remédio na prateleira. Queremos fiscalização séria. Não adianta votar projetos que nunca saem do papel.”

📣 Marketing legislativo x Realidade das famílias

Moradores afirmam que Sumaré vive um excesso de leis que não viram políticas públicas verdadeiras.
Enquanto isso, famílias de autistas continuam enfrentando:

  • Falta de medicamentos;

  • Demora em avaliações;

  • Filas para terapias;

  • Dificuldade em obter laudos;

  • Atendimento irregular em UBSs não preparadas para TEA.

O novo programa, embora importante, desperta uma pergunta inevitável:

➡ Como garantir vacinação domiciliar especializada se a cidade não consegue garantir o básico do básico?

A proposta do vereador Tavares tem boa intenção, reconhece necessidades reais e aponta para avanços na inclusão.
No entanto, especialistas e familiares afirmam que implementação sem estrutura é apenas texto no papel.

🧩 Inclusão exige responsabilidade, não só aprovação de projetos


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Fontes:

Câmara Municipal de Sumaré; Secretaria Municipal de Saúde; Relatos de familiares de crianças com TEA; Dados públicos de desabastecimento de medicamentos em Sumaré.

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