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Economia

OS IMPÉRIOS FINANCEIROS CONTRA-ATACAM

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Os grandes bancos de varejo estão acelerando seus investimentos em tecnologia e meios digitais para enfrentar a concorrência das fintechs. A disputa está longe de acabar. Em 2023, os clientes do Banco do Brasil movimentaram R$ 3,7 trilhões em 5,2 bilhões de transações com o Pix, um crescimento de 39% ante 2022. A projeção é um avanço semelhante em 2024. Tarciana Medeiros, presidente do banco, anunciou que o banco deve contratar 3 mil profissionais de TI neste ano.

O Itaú Unibanco, sob a liderança de Milton Maluhy Filho, também está investindo fortemente na estratégia digital. O banco está transformando o Iti, seu banco digital, em uma nova plataforma, que deve entrar no ar no primeiro trimestre de 2024. O aplicativo, chamado internamente de OneItaú, pretende oferecer todos os produtos a todos os clientes do banco, de uma maneira customizada.

No entanto, o risco cibernético é a nova ameaça à estabilidade financeira. O número de ciberataques triplicou na última década à medida que nos tornamos cada vez mais dependentes dos serviços financeiros digitais. A cibersegurança tornou-se uma ameaça à estabilidade financeira.

Em vista das profundas interconexões financeiras e tecnológicas, um ataque certeiro a uma grande instituição financeira ou a um sistema ou serviço central muito utilizado poderia espalhar-se rapidamente por todo o sistema financeiro, acarretando uma perturbação generalizada e perda de confiança. As ferramentas de hacking são agora mais baratas, mais simples e mais poderosas, permitindo que hackers menos habilidosos causem mais danos por uma fração do custo anterior. Os ataques têm como alvo instituições grandes e pequenas, países ricos e pobres, e não respeitam fronteiras.

Assim, o combate aos crimes cibernéticos e a redução do risco deve ser um esforço conjunto a ser empreendido por todos os países e em cada um deles. Embora o trabalho diário fundamental de gerenciamento de riscos continue a caber às instituições financeiras, existe também a necessidade de enfrentar desafios comuns e reconhecer as repercussões e interconexões em todo o sistema financeiro. Em um novo estudo do FMI, sugerem-se seis estratégias importantes que reforçariam consideravelmente a cibersegurança e melhorariam a estabilidade financeira em todo o mundo.

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