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VOTAÇÃO NO PLENÁRIO ANTECIPAM DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA EM 2025

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A menos de um ano das eleições que definirão a nova presidência da Câmara, deputados que estão na disputa pela cadeira hoje ocupada por Arthur Lira (PP-AL) já sinalizam no plenário as principais diretrizes e defesas que poderão fazer no comando da Casa. No momento, os deputados Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Antonio Brito (PSD-BA), Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL) estão entre os principais nomes na corrida pelo comando da Câmara.

Antonio Brito e Isnaldo Bulhões, por exemplo, votaram a favor da recriação do seguro para vítimas de acidente de trânsito, conhecido como DPVAT – que abriu espaço para o governo aumentar as despesas em R$ 15 bilhões – e da manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018.

Por outro lado, Elmar Nascimento e Marcos Pereira ou se ausentaram das votações das duas pautas ou se manifestaram contra elas. A partir de agora, candidatos que queiram o apoio do governo em suas candidaturas devem usar da estratégia de votar a favor de pautas de interesse do Executivo.

Uma boa sinalização em busca do apoio do Palácio do Planalto será o voto pela manutenção dos vetos ao projeto sobre a saída temporária de presos, conhecida popularmente como “saidinha”, em feriados. A manutenção de outro veto também pode ser usado pelos candidatos como forma de se alinhar ao governo. É o caso do veto de Lula sobre o repasse de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão, que são direcionadas à Câmara e ao Senado.

Essa queda de braço, que adiou até agora a adesão do Centrão, também tem outro pano de fundo: a próxima eleição para a presidência da Câmara, em 2025, na qual Lula e Lira — atualmente aliados de conveniência — não estarão necessariamente do mesmo lado.

Com dois mandatos completos de presidente no currículo, Lula tem a dimensão exata do que significa ter aliados ocupando os postos mais importantes do Congresso. Por conta disso, as articulações nessa direção começaram desde a posse.

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