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ENTRE GRADES E GABINETES: CHIQUINHO BRAZÃO E O DUELO PELA CASSAÇÃO

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A saga política e jurídica de Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ganha um novo capítulo com seu pedido de transferência de presídio. A defesa do deputado federal busca sua mudança para a Penitenciária Federal de Brasília, visando sua participação nas sessões do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que podem determinar a cassação de seu mandato.

Chiquinho Brazão, atualmente detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sua transferência para a capital federal. A defesa argumenta que a mudança é crucial para que Brazão possa se defender no processo de cassação em tramitação e para comparecer aos atos instrutórios realizados no STF.

Os advogados de Brazão alegam cerceamento de defesa devido ao sistema de monitoramento de conversas na penitenciária atual, considerado por eles como ilegal. Eles enfatizam que a transferência permitiria que o deputado prestasse depoimento à Polícia Federal e participasse das sessões que discutem seu futuro político.

As sessões do Conselho de Ética são cruciais para o destino de Brazão. A defesa insiste na importância da presença física do deputado para que ele possa defender a manutenção de seu cargo. O processo de cassação, aberto no último dia 15, coloca em xeque a carreira política de Brazão, que enfrenta acusações graves.

O pedido de transferência de Chiquinho Brazão é mais do que uma questão logística; é um reflexo da tensão entre as esferas política e judiciária. Enquanto aguarda a decisão do STF, o deputado se encontra na interseção de lutar pela sua liberdade e pelo seu mandato, um drama que continua a capturar a atenção da nação.

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